Páginas

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Holocausto da Vida.

Photo By Google.com



Holocausto da Vida.


Passando por estradas, cidades e bosques, lugares bonitos. Nas cidades, pessoas transitam sem pressa, olhares serenos expressados uns aos outros, sorrisos tranqüilos em cada rosto. Nos bosques, pássaros cantando, sobre o ecoar do horizonte infinito, o vento balançando as folhas de árvores, o céu azul sereno brilhando sobre os olhos. Apertados são, como objetos inanimados, colocados em cima uns dos outros, chegando a um campo, cinza, sem cores, sem vida. Pequenos quadrados, barras de ferro e gritos ecoando. Presos, assim, findando, até que a morte chegue e o leve, com sons, estoura de armas, gritos e lágrimas a alma se vai.

Pessoas pulando, fumaça se espalhando, é assim essa data que, congelada na história reflete o ponto final de almas e famílias e centenas e milhares de olhos molhados que, escorrendo assistem a mais um teatro de horrores. Em um segundo câmeras registrando fotos, e nelas imagens eternas de “acrobatas do World Trade Center”, voando ao encontro do chão.

O rastro de sangue que, iniciando pela porta de entrada, passando pela sala, termina em uma possa, onde, depois um “festival” de “afetos” são distribuídos, por todo o corpo, entre gritos lágrimas, o final vem ser um “vôo” até o gramado do solo que amortece e finaliza um ato de “amor” para uma filha.

Uma, outra e mais uma, a serra corta, a árvore cai, o calor vem e o pasto aumenta. Pássaros que ali vivem, já não pousam mais, sons de suas belas músicas, já não ecoam mais, a terra que ali produz torna-se areia, sem vida, ao sopro do vento, um deserto ali se faz.

Todos os rios secos, florestas são inexistentes, e onde existiam vida e água jorrando, hoje é um deserto. Pessoas sem pelos, crianças deformadas, mortes prematuras. A guerra está em todas as ruas, lugares e países, a guerra pela vida, pela água, alimento e ar.

Essa visão é próxima, á tempo de lutar, reviver, renovar, revitalizar. Vida, você não existe sem ela. Pense, pense e repense.  (PEDRO GIACHETTA).

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Amigos



Como diz meu caro amigo Paulinho Carreta; "Não temos noção do quanto somos especiais na vida dos outros". 

Os amores as vezes podem passar, mas os amigos ficam. As vezes, momentos de depressão em outras épocas, e neles, encontrei a força para levantar e caminhar, são eles que nos dão força em dias de tristezas, nos momentos de solidão. Os amigos são grandes tesouros que devemos guardar dentro do peito, em cada segundo, minuto, hora e dia a dia. 

Venho por meio dessa, agradecer a cada um de vocês, que está presente em minha vida, alguns presentes pessoalmente, outros virtualmente, e que Deus abençoei-os sempre, com paz, harmonia, amor e muitos outros sentimentos bons, porque neles é que Deus está presente, e o dom do amor é o melhor que cada um de nós podemos ter. 

Amigos são anjos na terra, sábio é aquele que sabe e valoriza a cada um deles.

(Pedro Giachetta)



Em um instante, estava pensando por um momento sobre os caminhos da vida. Cada atitude, o que faz ou deixa de fazer. Tudo influência o rumo da sua vida, tanto na sua execução, como por sua falta. Assim, nunca pare de fazer o que você precisa, mesmo que o tempo seja curto, não deixe para depois, ou você pode se arrepender no futuro. (Pedro Giachetta).

Por Que Deus?




Onde estão as músicas com sentimentos puros, com inspiração em Deus, com melodias românticas que, nos motivam a cada dia, cultivando o amor? As gerações mudam ano a ano, tanto em pensamentos, atitudes como em cultura, onde, cada um passa ter hábitos adquiridos em sua época vivida. (Você que, lê esse post, reflita, ouça músicas que cultivam a paz).


Hoje em dia, algumas músicas retratam vulgaridade, incentivando violência, crime, desrespeito. (Se você caro amigo quer paz, viva a paz, ouça e faça.).

Já que, no começo do  desse mês de Dezembro de 2010, a televisão retratou a violência no Rio de Janeiro, cada um de nós, deve - se perguntar como encontrar a paz? Tem alguma receita? Não existe nenhuma fórmula para essa condição, o que nós podemos fazer é; procurar ouvir boas músicas, ter bons amigos, hábitos calmos sem violência. 

Com certeza, uma maneira bem simples de começar a vivenciar isso é, procurando conversar com os idosos, eles sabem, já viveram por tudo que, eu vivo, que você vive, que ele vive, então, vamos parar por um momento, escutar o que eles tem a dizer, os tipos de músicas que ouvem, os lugares que freqüentam, os costumes da época deles.  (O que está esperando? Faça sua parte).

(Pedro Giachetta)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Abaixo-assinado Pelo dobro do salário mínimo, já que os salários dos parlamentares dobrará.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4868

O salário do Deputado Federal foi de R$16.500 para R$ 26.700 e do Estadual foi de R$12.375 para R$ 20.025, Você acredita??? NEM EU!!! Todo brasileiro que tem vergonha na cara deveria assinar e recomendar essa abaixo assinado contra este ato descarado de corrupição coletiva! Para compartilha, basta copiar este link na integra e postar no perfil: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4596

A Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira (15/12/2010) o projeto de decreto legislativo, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que equipara os salários de presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, senadores e deputados aos vencimentos recebidos atualmente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal: R$ 26.723,13. A matéria foi aprovada simbolicamente. O texto será imediatamente remetido ao Senado, para tentar votá-lo ainda hoje. Por se tratar de decreto legislativo, o projeto precisa apenas ser aprovado nas duas Casas do Congresso, e não há necessidade da sanção do presidente da República.
Os novos salários entram em vigor a partir de 1º de fevereiro. O impacto financeiro nos dois poderes - Legislativo e Executivo - ainda estão sendo calculados. Mas só na Câmara estima-se que o aumento nos subsídios dos deputados (na ativa e aposentados) será de cerca de R$ 130 milhões.

É uma vergonha em um País rico como o Brasil, os salários deles subirem assim, monstruosamente, DOBRANDO, isso mesmo que leram, DOBRANDO!!!! Enquanto isso o salário mínimo sobe 50 reais por ano. Porque não dobram o salário mínimo também? Pelo menos assim, seria um ajuste "igual" para todos com a mesma porcentagem.

Vamos tomar vergonha na cara e fazer alguma coisa Brasil. Chega de aceitar tudo de boca calada, com todas as vozes de Brasileiros, reclamando pela mesma causa, com certeza alguma coisa muda para melhor, ou pelo menos tentamos.

Facebook; Pedro Giachetta; Twitter;pedrogiachetta

Os signatários

sábado, 11 de dezembro de 2010

LIVRO DEVANEIOS NOTURNOS POR PEDRO GIACHETTA


DEVANEIOS NOTURNOS POR PEDRO GIACHETTA - VERSÃO COMPLETA DO LIVRO.



DEDICA
O AUTOR
Ilmo. E Exmo. Sr. Pedro Giachetta
Há de pensar-se que, muita gente não dá valor à poesia Brasileira, a novos autores e obras até então desconhecidas. Fica a minha gratidão por aqueles que se interessaram, e abriram seus olhos para uma nova obra. Claro então que, a história se refaz a cada dia, e as obras ficaram pelo tempo, lembradas na história cultural em torno de um nome, de um fato, de uma literatura.

Deixo aqui meus eternos agradecimentos a meus avôs; Libero Miguel Giachetta, Enia Emma Petriche Giachetta, Nair Silva que, me influenciaram positivamente, para que enxerga-se o que eu realmente gostaria de fazer em meus caminhos futuros da vida. Hoje entendo, sou amante dos sons, das palavras, dos tons e luz, que contêm uma obra literária, uma história vivida, ou uma ficção bem criada, um conto lírico em uma composição musical.

Agradeço também, a todos os meus professores; Kiko Machado, Ana Carolina, Tatiana Brandinni, Paulo Custódio, Amadeu Pessotta, Glauciane, Elisandréia Dias, Humberto Perinelli, entre outros do curso de Comunicação Social – Jornalismo da FEF, localizada na cidade de Fernandópolis, que com sua intensa dedicação, força de vontade e garra, constroem a cada dia, seres humanos melhores, com teoria, pratica e principalmente experiência de vida, contribuindo na formação universitária de cada novo formando, que cola grau em todos os anos.

Também deixo aqui, meus parabéns a meus pais Marcus Miguel Giachetta e Clarice Pereira Giachetta, que com amor e ternura, me educaram no caminho da honestidade, respeito e responsabilidade.

INTRODUÇÃO
Folheando os livros de antigos assentamentos e historiadores literários, a eles que, com seu grandioso conhecimento, influenciaram-me no ato da escrita e criação.

Solteiro, 24 anos, natural da cidade de Guarulhos São Paulo, olhos castanhos, cabelo e barba castanhos, com vestimentas simples, camiseta preta, calça jeans azul, tênis já gastos; termina e assenta assinando – Pedro Marcelino Pereira Giachetta essa obra literária.


1. CAPITULO I

Língua Portuguesa e Poesia



Trovadores: imagem do Cancioneiro da Ajuda, século XIII


A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. “Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice.”[1] O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for a louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.



2. CAPITULO II
Gêneros poéticos

Os gêneros de poesia permitem uma classificação dos poemas conforme suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, grandiloqüente, aborda temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do gênero épico, destaca-se a epopéia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional. Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. o Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.

Definição sucinta de poesia: é a arte de exprimir sentimentos por meio da palavra ritmada. Essa definição torna-se insuficiente quando se volta o olhar para a poesia social, a política ou a metapoesia. Com o advento da poesia concreta, o próprio ritmo da palavra foi anulado como definição de poesia, valorizando mais o sentido. O poema passa a ter função de exprimir sucintamente e entre linhas o pensamento do eu - lírico. A narrativa também pode fazer isso, mas a maioria dos poemas, com exceção dos épicos, não se baseia num enredo. A mensagem do autor é muito mais importante do que a compreensão de algum fato.

"A poesia é a mínima distância entre o sentimento e o papel" - Levi Trevisan.

Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o caráter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").

A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.
Um dos maiores poetas da nossa história foi Vinicius de Moraes, onde escreveu poesias para crianças a adultos.


Poesia na idade média cristã
Com a Reconquista Cristã e a fundação da nacionalidade, inicia-se a época da poesia galaico-portuguesa. As cantigas de amigo; as cantigas de amor e as cantigas de escárnio e maldizer, foram compiladas em antologias da época, manuscritas, a que se deu o nome de Cancioneiros. Podemos fazer referência a alguns dos mais importantes:

 Cancioneiro da Ajuda - Compilado em Portugal no final do século XIII ou no princípio do século XIV.
 Cancioneiro da Vaticana - Compilado em Itália no fim do século XV ou no princípio do século XVI.
 Cancioneiro Colocci-Brancutti ou Cancioneiro da Biblioteca Nacional - Compilado em Itália no fim do século XV ou no princípio do século XVI.

Os trovadores e jograis (feminino: jogralesas) cultivaram ainda outros gêneros poéticos, como as tenções, as cantigas de seguir, as cantigas de vilão, as pastoreias, os prantos, os descordos.

Existe uma época da história desta poesia, considerada como uma idade de ouro, que compreende um período afonsino (de 1240 a 1280), com os reinados de Afonso X de Castela (autor das Cantigas de Santa Maria) e de Afonso III de Portugal. Segue-se o período dionisíaco, com o reinado de D. Dinis (filho de Afonso III). O seu filho bastardo, Dom Pedro, Conde de Barcelos (que morre em 1354), autor de algumas cantigas que encerram um período de florescimento poético.

A poesia galego-portuguesa passa, então, por um período de decadência, desde fins do século XIV e ao longo do século XV. Forma-se uma escola castelhano-portuguesa (escrevendo-se nos dois idiomas emergentes). Será Garcia de Resende a efetuar a compilação desta produção poética no seu Cancioneiro Geral, em 1516.

A par desta poesia lírica, outros jograis divulgavam as gestas, poemas de cariz épico e hagiográfico, muitas vezes utilizado como fontes de informação para os cronistas da época. Alguns estudiosos desta manifestação cultural, como António José Saraiva, Lindley Cintra e Diego Catalán acreditam que terá existido um poema épico, cantado pelos jograis, onde se narrariam os feitos de D. Afonso Henriques. Transmitido oralmente, parece ter servido de mote para cronistas portugueses e castelhanos, que a transformaram e prosa (a forma poética tem também a função de tornar mais fácil de memorizar os longos relatos). O Romanceiro português alia o épico ao lírico nos seus romances bastante diversificados.

O alaúde era um instrumento muito usado na época.


Renascimento
Os poetas portugueses representados no Cancioneiro de Garcia de Resende demonstram algum conhecimento de outras poéticas: Dante Alighieri, Petrarca, Juan de Mena, Marquês de Santillana, além de autores do classicismo romano.

Gil Vicente e Francisco de Sá de Miranda marcam, na poesia, o início do Renascimento em Portugal, onde também se destaca António Ferreira.

Luís Vaz de Camões é, contudo, o vulto maior da poesia portuguesa. Os Lusíadas, 1572 é o poema nacional por excelência. Não se deve, porém, esquecer a sua poesia lírica, a todos os níveis incomparável, reunida nas Rimas, postumamente, em 1595.

É com Camões que se faz, também, em nível de estilo e conteúdo, passagem para o Maneirismo, de uma poesia melancólica e de profundo questionamento existencial que já se verifica em Camões (onde a temática do exílio, na sua lírica, e a crítica aos aspectos menos heróicos de Portugal, como o "gosto d'hua austera, apagada e vil tristeza", n'Os Lusíadas, já faz entrever). Diogo Bernardes, Vasco Mouzinho de Quevedo, Baltasar Estaço, D. Manuel de Portugal, Sá de Miranda e Francisco Rodrigues Lobo são alguns dos nomes mais importantes deste período que irá desembocar no Barroco.

Luis de Góngora, na Espanha, a par com Francisco de Quevedo, é o modelo a imitar, no que diz respeito à poesia Barroca. Os poetas portugueses da altura, como Jerónimo Baía,Barbosa Bacelar e D. Tomás de Noronha (entre muitos anónimos), sem o mesmo brilho dos mestres espanhóis, glosam, então, num virtuosismo formal intrincado, os temas da Morte, e da inconstância da Sorte e da Fortuna, transmitindo um sentimento que marcava, também, a religião na Península Ibérica, na altura.



Marquesa de Alorna: representante da Arcádia Lusitana

Barroco e poesia arcádica

Como reação ao Barroco, seguindo o lema Inutilia truncat (cortar o inútil) o Neoclassicismo, inspirado nos modelos gregos e latinos (e no próprio Renascimento), inicia-se com Pedro António Correia Garção (pseudónimo arcádico: Córidon Erimanteu), na segunda metade do século XVII. A Arcádia Lusitana vai ser o movimento poético mais importante desta época até à primeira metade do século XIX, reunindo os nomes de Francisco Manuel do Nascimento (mais conhecido pelo pseudónimo arcádico Filinto Elísio), Manuel Maria Barbosa Du Bocage, Francisco Joaquim Bingre, Marquesa de Alorna, José Anastácio da Cunha, José Agostinho de Macedo, Nicolau Tolentino de Almeida, António Dinis da Cruz e Silva, entre outros.


O século do Romantismo
O século XIX trouxe consigo alguns dos maiores vultos da poesia portuguesa. Ainda que não tivesse sido pródigo na quantidade, este foi o século deAlmeida Garrett, Antero de Quental, Gomes Leal, António Nobre, João de Deus, Cesário Verde, Guerra Junqueiro...

Século XXO século XX, no entanto, é, segundo as palavras de um dos grandes poetas contemporâneos (Eugénio de Andrade), o século de ouro da poesia portuguesa. A quantidade e qualidade é, realmente, assombrosa. Destacam-se Florbela Espanca, Teixeira de Pascoais, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Camilo Pessanha, António Botto, Afonso Duarte, Irene Lisboa, Edmundo de Bettencourt, Vitorino Nemésio, José Régio, Saúl Dias, António Gedeão,Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Jorge de Sena, Carlos de Oliveira, Natália Correia, Mário Cesariny, Alexandre O'Neill, António Ramos Rosa, Albano Martins, David Mourão-Ferreira, António Manuel Couto Viana, Alberto de Lacerda, António Maria Lisboa, Fernando Echevarria, Rui Knopfli, Ruy Belo, João Pedro Grabato Dias, António Osório, Liberto Cruz, José Carlos Ary dos Santos, Manuel Alegre, Fernando Assis Pacheco, Luiza Neto Jorge, Vasco Graça Moura, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel de Magalhães,António Franco Alexandre, Carlos Eurico da Costa, Nuno Júdice, Al Berto, Luís Filipe Castro Mendes, Adília Lopes, Ana Hatherly, Herberto Helder, Luís Miguel Nava, António Franco Alexandre, Daniel Faria , Casimiro de Brito, Gastão Cruz, Pedro Sena-Lino, José Carlos González ...



Poesia do Brasil

É possível que a história da Poesia no Brasil comece com os Jesuítas, no primeiro século da colonização do Brasil (XVI); ou, mais exatamente, com José de Anchieta, jovem jesuíta das Canárias, evangelizador e mestre, que escrevia versos à Virgem nas areias da praia (é o que se conta).

A poesia do Brasil se desenvolveu ao longo dos séculos, passando por várias escolas até chegar ao momento atual, o chamado de pós-modernismo, onde não temos mais regras únicas para a produção poética, e a mesma segue o estilo de cada autor.

Poesia existencial

Poesia cujos temas são grandes experiências da vida, como a angústia, a dúvida, a solidão, a velhice, a morte. No modernismo brasileiro, os poetas da chamada "geração de 1930" (Drummond, Murilo Mendes, Vinícius de Moraes), oferecem em sua obra grandes exemplos desse tipo de poesia. Drummond, sobretudo, temática em poemas célebres o impasse existencial (E agora José?),a velhice (Dentaduras duplas e Versos à boca da noite, por exemplo), a dúvida e o desengano filosófico (A máquina do mundo, etc).

Poesia lírica

Poesia centrada na primeira pessoa do discurso (o eu lírico, que não deve ser confundido com o poeta) e cuja expressão é marcada por subjetividade. Geralmente, mas não sempre, o conteúdo do poema lírico são emoções do sujeito (o eu lírico) expressas em forma musical (por isso o nome lírica, que na Antigüidade indicava o acompanhamento musical da lira). O poema lírico tende a ser breve como a canção e obedece a um ritmo associativo (conexão emocional dos sentidos e das imagens).

Poesia social

Poesia que tematiza questões políticas e sociais. No Brasil, grandes exemplos são, no Romantismo, a poesia abolicionista de Castro Alves e, no Modernismo, os poemas de Carlos Drummond de Andrade escritos na altura da Segunda Guerra Mundial e publicados em seu livro A rosa do povo (1945)”.

A língua portuguesa é uma língua românica, flexiva que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim vulgar falado pelos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península Ibérica (Galaicos, Lusitanos,Célticos e Cónios) há cerca de dois mil anos. O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugalestabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, nas Américas, a Goa, e outras partes da Índia, Macau na China e Timor-Leste.

Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no Português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.

Com mais de 260 milhões de falantes, [9] é, como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo, a mais falada nohemisfério sul, a terceira mais falada no mundo ocidental e das que usam o alfabeto latino. Além de Portugal, é oficial em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e, desde 13 de julhode 2007, na Guiné Equatorial,[10][11] sendo também falado nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Ilha de Angediva, Simbor, Gogolá, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli). Possui estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, na União Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) e na Associação dos Comitês Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP).

Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento atual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais, mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990pretende pôr cobro.

Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas) e "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac[12]). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[13]

Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Maurícia, Suíça e África do Sul. Além disso, encontram-se em várias cidades no mundo numerosas comunidades de emigrantes onde se fala o português, como em Paris, na França, Hamilton, nas Ilhas Bermudas, Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá, Boston, Nova Jérsei e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.

História da Língua Portuguesa
Ver artigos principais: História da Língua Portuguesa e língua galego-portuguesa.

Luís Vaz de Camões.

O português surgiu no noroeste da península Ibérica e desenvolveu-se em sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados e colonos romanos desde o século III a.C.. O contacto com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialétos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contacto das diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda no período romano.[14][15][16] A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se refletiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.

Chegando à península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas", ou, ainda, "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, oscónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. Estrabão, um geógrafo da Grécia antiga, comenta num dos livros da sua obra Geographia que os turdetanos adaptaram os costumes romanos, e já não se lembravam da própria língua, sendo este o povo mais romanizado da época na península, habitando a região hoje chamada de Andaluzia, na Espanha.[17] A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colônias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.


Mapa cronológico mostrando o desenvolvimento das línguas do sudoeste da Europa entre as quais o português.


A partir de 409 d.C.,[18] enquanto o Império Romano entrava em colapso, a península Ibérica era invadida por povos de origem germânica eiraniana ou eslava[19] (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular começou a evoluir de forma diferenciada e a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto-galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da península, que também introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca de mil palavras através do moçárabe-lusitano.

Os registos mais antigos que sobreviveram de uma língua portuguesa distinta são documentos notariais (ou tabelíonicos) do século IX, ainda entremeados com muitas frases em latim notarial (ou latino-romance). Essa fase da história da língua, que antecedeu o surgimento de uma escrita (scripta) portuguesa autônoma foi designada por "período proto-histórico" por José Leite de Vasconcelos e "período das origens" por Clarinda Maia. Embora a escrita tivesse uma aparência "alatinada" a língua falada era o galego-português.[carece de fontes]

Os mais antigos textos escritos em português constituem aquilo que Ivo Castro chamou a "produção primitiva portuguesa" e datam de inícios do século XIII. A partir de 1255 o português foi adaptado como 'língua de registro' na chancelaria régia (no reinado de D. Afonso III.

Portugal tornou-se independente em 1143 com o rei D. Afonso Henriques. A língua falada à época, o português antigo (antepassado comum ao galego e ao português modernos, do século XII ao século XIV), começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganhado popularidade na Península Ibérica cristianizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei Dom Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, até então apenas conhecido como "língua vulgar" passasse a ser conhecido como língua portuguesa e oficialmente usado.

No segundo período do português arcaico, entre os séculos XIV e XVI, com as descobertas portuguesas, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e Américas. Hoje, a maioria dos falantes do português encontram-se no Brasil, na América do Sul. No século XVI, torna-se a língua franca da Ásia e África, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também para comunicação entre os responsáveis locais e europeus de todas as nacionalidades. A irradiação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais e a sua associação com os esforços missionários católicos levaram a chamada cristianização em muitos sítios da Ásia. O Dicionário japonês-português de 1603 foi um produto da atividade missionária jesuíta no Japão. A língua continuou a gozar de popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX.

Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil.

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de Portugal. A língua modificou-se bastante nessas comunidades e, em muitas, nasceram crioulos de base portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de isolamento. Encontra-se também um número bastante considerável de palavras de origem portuguesa no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonês, o suaíli, o indonésio e o malaio.

O fim do português arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516. O período do português moderno (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.
Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul - brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência de Timor - Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em2007.[20]
Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.


3. CAPITULO III

Língua occitana francesa

A língua occitana, também chamada occitânica, langue d'oc, occitano ou provençal (em francês, langue d'oc; em occitano, lenga d'òc), é uma língua românica falada ao sul da França (ao sul do rio Loire), assim como em alguns vales alpinos na Itália e no Val d'Aran, naEspanha.
O nome da língua vem de òc, a palavra medieval occitana para sim, em contraste com oïl, (o ancestral do francês moderno oui), em francês do norte - a langue d'oïl. A palavra òc provém do latim hoc, enquanto oïl se origina da voz latina hoc ille. A palavra occitano é derivada da região histórica da Occitânia, que por sua vez é derivada de Aquitânia, uma antiga região administrativa do Império Romano.

Muitos lingüistas e quase todos os escritores occitanos discordam da idéia de que o occitano seja uma família de línguas, considerando que limusine, auvergnat, gascão, languedociano, provençal e alpino-provençal são dialetos da mesma língua.
Apesar das diferenças destas línguas ou dialetos, as maiorias dos falantes conseguem entender os restantes dialetos. O mesmo é aplicável em relação ao catalão, de modo que alguns lingüistas consideram o occitano e o catalão como sendo duas variedades da mesma língua.
Em França, occitano é usado para todos os dialetos citados, enquanto provençal é usado para os dialetos falados no sudeste, sendo que o rio Ródano (Ròse em occitano) serve como limite aproximado, com a notável excepção de Nîmes.
A lingüística contradiz a crença popular de que o provençal e o occitano são duas línguas separadas, crença esta que pode ser remontada a Frédéric Mistral. Malogrado o fato de que Mistral foi um republicano, a intenção dos Felibrige era promover um reavivamento da língua provençal, o que ia ao encontro de ideal republicano de reforçar a unidade da França através do uso da língua francesa em detrimento de todas as demais línguas. A afirmação de que o provençal e o occitano eram duas línguas distintas foi proferida provavelmente pelos membros conservadores, com a intenção de evitar a integração dos membros do sudoeste no Felibrige, uma vez que o sudoeste da França fora (e continuou a ser por muito tempo) uma região que apoiou massivamente a ala esquerdista dos republicanos.

O primeiro movimento "organizado" da poesia francesa surgiu no século XVI e ficou conhecido como Plêiade: um grupo que, como as sete estrelas da constelação homônima, eram compostas pelos poetas Pierre de Ronsard, Joachim Du Bellay, Jean-Antoine de Baïf, Rémy Belleau, Étienne Jodelle, Pontus de Tyard e Jean Dorat.
Eles foram responsáveis, simultaneamente, por uma sofisticação poética que tinha os antigos como modelo e pela modernização da língua. A aparente contradição se explica: para a Renascença francesa, a Antigüidade representava a novidade suprema, e os poetas da Plêiade contrapunham as formas clássicas (odes, elegias, éclogas) tanto à pobreza vocabular da poesia cortesã quanto ao pedantismo professoral daqueles que "desprezam e rejeitam com um franzir de cenho mais do que estóico tudo o que está escrito em francês, preferindo olatim". O manifesto desses poetas é a célebre Defesa e ilustração da língua francesa (1549), de Du Bellay, mas foi à obra de Ronsard que teve maior impacto, substituindo o verbo decassílabo de origem italiana pelo alexandrino, até hoje preponderante na poesia francesa.



4. CAPITULO IV


Língua italiana - História
A língua italiana atual deriva em grande parte do latim vulgar. Inicialmente, existiam dois tipos de latim falados até a idade média: o latim clássico falado pelos romanos mais cultos e influentes ou pelos moradores da área original de Roma, mais complexo, e o latim vulgar, que era falado pelos soldados e pelos povos dominados pelos romanos.
Uma vez que os soldados se mantinham por determinados períodos de tempo nos locais ocupados, eram, de certa forma, encarregados em impor a língua latina aos colonos, pelo que, a variante de latim vulgar se tornou a mais falada em toda a extensão do vasto Império Romano. Com a ocorrência de misturas de dialetos locais com o latim formaram-se várias das línguas atuais, tais como o português, o espanhol, o francês, o romeno e muito da essência do inglês.
O italiano é assim um caso à parte, uma vez que, com a queda do Império Romano do Ocidente e o extermínio e dispersão dos romanos, deu-se um impedimento à difusão e conservação da tradição, preservando-se apenas o latim vulgar durante a Idade Média, usado como língua de alguns pequenos estados da península itálica e regiões circundantes bem como a língua oficial da Igreja Católica, que exercia um grande poder na época, ajudando na preservação da língua (atualmente, no Estado do Vaticano, a língua oficial ainda é o Latim, o que não dificulta em nada o contato com os italianos).
No século XIX, com a unificação dos pequenos estados da península itálica cuja ligação comum era, basicamente, a língua, promulgou-se o italiano como língua oficial, que só não pode ser considerada como latim vulgar "puro" por ter influências das línguas da região da Toscana.


Língua da Itália unificada
O italiano, usado hoje na Itália, é descendente dos dialetos da Toscana, especialmente aquele falado em Florença, um dos mais importantes centros culturais da História italiana. Este dialeto ganhou prestígio, sobretudo após ser usado por Dante Alighieri, o maior escritor italiano. Desta forma, o italiano padrão só era falado na região da Toscana. Com a unificação italiana, o dialeto de Florença foi escolhido como língua oficial da Itália.



Os dialetos italianos.
A Itália, anteriormente dividida em diversos reinos, com línguas e dialetos próprios, só se unificou na segunda metade do século XIX. Diversos idiomas e dialetos prevaleciam entre a população do País. Estes dialetos eram, na maioria das vezes, incompreensíveis entre si. Por exemplo, um italiano que fale um dialeto do sul da Calábria não entende o dialeto de alguém do norte da Calábria. De uma cidade para outra, os dialetos italianos podem mudar completamente. Em conseqüência, era necessário unificar a população italiana dentro de um único dialeto que, no caso escolhido, foi o dialeto toscano.[1][2]
Em 1861, ano do Ressurgimento italiano, apenas 2,5% da população italiana se comunicava em italiano e outros 10% compreendiam a língua. A esmagadora maioria da população nem ao menos possuía conhecimento da língua. O italiano só se tornou dominante nos últimos cinqüenta anos, com a alfabetização em massa da população italiana e o desenvolvimento de tecnologias como a televisão, que contribuiu para a divulgação da língua italiana. Na década de 1950, o italiano ainda perdia para os dialetos: 18% da população se comunicavam na língua oficial, 18% alternavam entre dialeto e italiano e 64% usava algum dialeto. Atualmente, 44% da população italiana usam apenas o italiano, 51% alterna entre italiano e dialeto e apenas 5% fala apenas dialeto. Para muitos italianos, falar dialeto é sinônimo de ignorância e falta de estudos. O italiano estandardizado é, então, considerado o idioma da escolaridade e da população bem-educada, enquanto os dialetos são usados, sobretudo no meio rural e para se comunicar com os familiares. [1]

Distribuição geográfica



Distribuição geográfica do italiano na Europa.
O italiano é língua oficial na Itália e em San Marino, e uma das línguas oficiais da Suíça. Também é a segunda língua oficial do Vaticano e em algumas áreas da Ístria, na Eslovênia e Croácia, como uma minoria italiana. Também são constantemente falado na Córsega e em Nice, antigas possessões italianas, além da Albânia.
É falado em certas partes da África, que incluem a Etiópia, Líbia, Tunísia e Eritréia. É constantemente usado por comunidades italianas vivendo em Luxemburgo, na Alemanha, Bélgica, nos Estados Unidos, no Canadá, na Venezuela, no Brasil, Uruguai, na Argentina e Austrália.
A presença de italianos é marcante em toda a América Latina. Neste caso, a presença da língua italiana, na maior parte dialetos nortenhos, é abundante no Brasil, Argentina e Uruguai. Nesses países, o espanhol e o português foram influenciados pelo italiano, particularmente em algumas regiões: (Rio Grande do Sul, São Paulo, Córdoba, Buenos Aires, Chipilo, etc)

No Brasil
Entre 1875 e 1935, aproximadamente 1,5 milhão de italianos imigraram para o Brasil.[3] Atualmente, 25 milhões de brasileiros são descendentes de italianos, contabilizando a maior população de origem italiana fora da Itália.[4]
Os imigrantes não falavam o italiano padrão existente hoje, mas dialetos. Boa parte deles (cerca de 30%) provinha do Vêneto, na Itália setentrional, região ainda hoje caracterizada pelo uso freqüente da língua vêneta: segundo um estudo, 75% dos vênetos usam o dialeto no dia-a-dia, sendo o italiano padrão usado em situações mais formais. [5] Na época em que estes imigrantes partiram para o Brasil, no fim do século XIX, o uso do dialeto era ainda mais forte, visto que poucos italianos eram alfabetizados e tinham conhecimento suficiente do italiano padrão que ainda começava a se difundir. A imigração vêneta se concentrou no Sul do Brasil, palco para a criação de colônias rurais isoladas quase sem comunicação. Tais fatores contribuíram para o enraizamento do dialeto vêneto em certas porções do Brasil meridional. A maior parte dos falantes de vêneto no Brasil se concentra nas zonasvinícolas do Rio Grande do Sul. Por viverem de certa forma isolados na zona rural, esses italianos e descendentes foram o único grupo que conseguiu manter o idioma vivo no Brasil, falado atualmente por alguns milhares de brasileiros. O dialeto, contudo, sofreu forte influência do português, e manteve expressões e léxicos que desapareceram na Itália. Para diferenciá-lo, utiliza-se hoje o nome talian.
Desta forma, apenas o dialeto vêneto sobreviveu no Brasil. Diversos outros falares itálicos, como o napolitano (bastante difundido em São Paulo no início do século passado), emiliano, siciliano, lombardo, etc, desapareceram no Brasil. É notório, porém, que o vêneto também está ameaçado, visto que está restrito a ambientes rurais, em um país de forte aceleração urbana como é o Brasil. Em centros urbanos, como Caxias do Sul, o vêneto foi, outrora, língua corrente porém hoje é difícil encontrar seus falantes.
Atualmente verifica-se um renovado interesse em se manter esse idioma minoritário do Brasil meridional através de sua inserção em currículos escolares, da mesma forma que se está fazendo com o idioma alemão nas zonas de colonização alemã e com o espanhol nas zonas fronteiriças à Argentina e ao Uruguai.
Referências
1. ↑ 1,0 1,1 Italianistica Online
2. ↑ Calabria; Storia, Cultura, Il Dialetto Calabrese, I Cognomi Calabresi
3. ↑ Nossos Imigrantes… Nossa História
4. ↑ Gli italiani in Brasile
5. ↑ Raixe Venete



Gabriele d'Annunzio
Gabriele d'Annunzio (Pescara, 12 de março de 1863 — Gardone Riviera, 1 de março de 1938) foi um poeta e dramaturgo italiano, símbolo do decadentismo e herói de guerra. Além de sua carreira literária, teve também uma excêntrica carreira política.



Gabriele d'Annunzio era de origem dálmata. Nasceu em Pescara, (Abruzzo), filho de um rico proprietário de terras cujo nome era originalmente Francesco Rapagnetta, ao qual legalmente adicionou d'Annunzio. Seu talento precoce foi logo reconhecido, e foi enviado à escola no Liceo Cicognini em Prato, Toscana.
Em 1883 d'Annunzio casou-se com Maria Hardouin di Gallese, e teve três filhos, mas o casamento acabou em 1891. Em 1894 começou um célebre caso de amor com a famosa atriz Eleonora Duse. Conseguiu papéis importantes para ela em suas peças, tais como La Città morta ("A cidade morta") (1898) e Francesca da Rimini (1901), mas o tempestuoso relacionamento terminou em 1910.
Em 1897 d'Annunzio foi eleito para a Câmara dos Deputados para um mandato de três anos, onde atuou com independente. Por volta de 1910 seu estilo de vida dispendioso o forçou a contrair dívidas, e fugiu para a França para escapar aos credores. Lá colaborou com o compositor Claude Debussynuma peça musical Le martyre de Saint Sébastien ("O martírio de São Sebastião"), 1911, escrito para Ida Rubinstein.
Depois do início Primeira Guerra Mundial, d'Annunzio retornou à Itália e fez discursos públicos a favor do ingresso da Itália ao lado dos Aliados. Apresentou-se como voluntário, alcançou celebridade como piloto de caça, e perdeu a visão de um olho num acidente aéreo. Em fevereiro de 1918, tomou parte num ataque, militarmente irrelevante, ao porto de Bukar, hoje na Croácia (conhecido na Itália como La beffa di Buccari), ajudando assim a levantar o ânimo do público italiano, ainda abatido pelo desastre de Caporetto, hoje Kobarid, na Eslovênia. Em 9 de agosto de 1918, como comandante do 87º. Esquadrão de caça La Serenissima, organizou um dos grandes feitos da guerra, liderando nove aviões em um vôo de 700 milhas para lançar panfletos de propaganda sobre Viena.
A guerra reforçou seu nacionalismo e o irredentismo italiano, e pregou ardorosamente para que a Itália assumisse um papel ao lado de seus Aliados, como uma potência européia.
Animado com a proposta de que a Itália assumisse o controle da cidade de Fiume (hoje Rijeka na Croácia) na Conferência de Paz de Paris, 1919, em 12 de setembro de 1919, liderou um exército nacionalista voluntário de 2000 italianos e tomou a cidade, forçando a retirada das tropas aliadas americanas, britânicas e francesas que a ocupavam. O objetivo era forçar a Itália a anexar Fiume, mas, em vez disso, o governo italiano iniciou um bloqueio, exigindo a rendição dos golpistas.



D’Annunzio em um selo de Fiume de 1920.

D'Annunzio então declarou Fiume um Estado independente, a Regência Italiana de Carnaro com um a constituição fascista, e com D’Annunzio como "Duce" (ditador). Tentou organizar uma alternativa para a Liga das Nações para nações oprimidas selecionadas no mundo (tal como os italianos de Fiume), e começou a fazer alianças com vários grupos separatistas nos Bálcãs (especialmente grupos de italianos, e também alguns grupos eslavos, embora sem muito sucesso). D'Annunzio ignorou o Tratado de Rapallo e declarou guerra à Itália. Finalmente, em 25 de dezembro de 1920, depois de um bombardeio da cidade pela marinha italiana, ele e suas tropas renderam-se.
Depois do incidente de Fiume, d'Annunzio retirou-se à sua casa no Lago de Garda e passou seus últimos anos escrevendo e fazendo campanhas. Embora tenha tido uma forte influência na ideologia de Benito Mussolini, nunca se envolveu diretamente com a política do governo fascista na Itália.
Em 1937 foi eleito presidente da Academia Real Italiana. D'Annunzio morreu de um acidente vascular cerebral em sua casa em dia 1 de março de 1938. Benito Mussolini lhe deu um funeral de estado.

Política
D’Annunzio é considerado um precursor dos ideais e técnicas do fascismo italiano. Seu ideário nasceu em Fiume quando escreveu junto a Alceste de Ambris sua Constituição. De Ambris se encarregou da parte legal enquanto que D’Annunzio contribuiu com suas habilidades como poeta. A Constituição estabelecia um estado corporativista, com nove corporações para representar diferentes setores da economia (empregados, trabalhadores, profissionais), bem como uma "décima" (invento de D’Annunzio), representação dos "humanos superiores" (heróis, poetas, profetas, super-homens). A Constituição declarava também que a música era o princípio fundamental do Estado.
Ali nasceu também parte da cultura ditatorial que Benito Mussolini aprendeu e imitou de D’Annunzio: seu método de governo em Fiume, a economia do estado corporativo, grandes e emotivos rituais nacionalistas, a saudação romana, seguidores devotados com camisas negras, respostas brutais e uma forte repressão contra a dissidência.
D’Annunzio defendia a política expansionista italiana e aplaudiu a invasão italiana da Etiópia.


Obras
Romances
 Il piacere (1889)
 Giovanni Episcopo (1891)
 L'innocente (1892)
 Il trionfo della morte (1894)
 Le vergini delle rocce (1895)
 Il fuoco (1900)
 Forse che sì forse che no (1910)
Tragédias
 La città morta (1899)
 La Gioconda (1899)
 Francesca da Rimini (1902)
 La figlia di Iorio (1904)
 La fiaccola sotto il moggio (1905)
 La nave (1908)
 Fedra (1909)
Coletâneas de poesia
 Primo vere (1879)
 Canto novo (1882)
 Poema paradisiaco (1893)
 Os quatro livros laudatórios ao céu, ao mar, à terra e aos heróis, escritos entre 1903 e 1912:
 Maia
 Elettra
 Alcyone
 Merope
Obras autobiográficas
 La Leda senza cigno
 Notturno
 Le faville del maglio
 Le cento e cento e cento pagine del Libro Segreto di Gabriele d'Annunzio tentato di morire ou Libro Segreto


Antonio Gamoneda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antonio Gamoneda (Oviedo, 30 de Maio de 1931) é um crítico de arte e poeta espanhol vencedor do Prémio Cervantes de 2006.
Reside em León desde 1934. Aí dirigiu a Fundación Sierra-Pambley, vinculada inicialmente à Institución Libre de Enseñanza.
É doutor honoris causa pela Universidad de León.
Algumas das obras deste poeta foram traduzidas para português, como Libro del frío, Arden las pérdidas e Descripción de la mentira. Participou, com diversos textos poéticos, numaSelecta de Poetas de Léon, Tengo Algo de Arbol / Tenho Qualquer Coisa de Árvore, de edição bilingue (castelhano - português).
Participou, com leituras de poemas e conferências, em cursos e encontros de instituições de Espanha, Europa, América, África e Ásia.

Obras
Poesia
 Sublevación inmóvil, (1960)
 Descripción de la mentira (1977)(traduzido para sueco, português e francês)
 León de la mirada (1979)
 Blues castellano (1982)(traduzido para francês)
 Lápidas (1986)
 Edad : (poesia 1947-1986) (1987)
 Libro del frío (1992)(traduzido para francês, português e holandês)
 Sección de la memoria (1993)
 Poemas, Palma (1996)
 Cuaderno de octubre (1997)
 Pavana impura (2000)
 Sólo luz: antologia poética (2000)
 Arden las pérdidas (2003)(traduzido para português)
 La voz de Antonio Gamoneda (2004)
 Reescritura (2004)
 Cecilia. (2004)
 Esta luz : poesia reunida : (1947-2004), (2004)
Prosa
 Relación y fábula (1997)
 Descripción del frío (2002)
Ensaio
 Echauz. La dimensión ideológica de la forma (1978)
 León, traza y memoria (1984)
 Zamora. Fotografías (1987)
 El cuerpo de los símbolos (1997)
 Libro de los venenos : corrupción y fábula del libro sexto de Pedacio Dioscórides y Andrés de Laguna acerca de los venenos mortíferos y de las fieras que arrojan de sí ponzoña (1997)
 Conocimiento, revelación, lenguajes (2000)
Obras em colaboração
 Los jóvenes (1970)
 Tres poemas provisionales (1979)
 Dos poetas en su voz (1992)
 Tauromaquia : mortal 1936 (1994)
 Encuentro en el territorio del frío (1995)
 La alegría de los naufragios (1999)
 ¿Tú? (1999)(em colaboração com Antoni Tàpies, traduzido para francês)
 Eros y thánatos: pinturas de Álvaro Delgado com onze poemas de Antonio Gamoneda (2000)
 Un bosque en obras: vanguardias en la escultura en madera (2000)
 Juan Barjola (2002)
 Antonio Gamoneda (2003)
Selectas
 Tengo Algo de Arbol / Tenho Qualquer Coisa de Árvore - Selecta de Poetas de Léon (2007)(edição bilingue castelhano/português)
Antologias
 Sólo luz (2000)
 Antonio Gamoneda - Antología Poética (2002)
 Atravesando olvido (México D.F., 2004)
 Lengua y herida (Buenos Aires, 2004)
 Aunque ya es tarde (versão hebraica, Jerusalém)

Prémios
 Prémio Cervantes (2006)
 Prémio Raínha Sofia de Poesia Iberoamericana (2006)
 Prix Européen de Litterature Nathan Katz (2005)
 Prémio Nacional de literatura (Espanha) (1988)
 Prémio Castela e Leão das Letras (1985)



5. CAPITULO V

Língua inglesa
História
Inglês antigo
Ver artigo principal: Língua inglesa antiga
O inglês antigo foi a forma do idioma utilizada durante a fase compreendida ente 450 d.C. e o final do século XI. Nela, os franco-normandos invadiram a Inglaterra, fazendo com que a língua da corte e da administração passasse a ser a língua francesa. Era composto por quatro dialetos: o nortúmbrio, o saxão ocidental, o kentiano e o mércio. Foi neste período ainda que a língua dos anglo-saxões primeiro recebeu palavras latinas, durante a ocupação romana.

No inglês antigo e médio a sílaba tônica estava sempre na raiz silábica das palavras derivadas. No inglês moderno, a sílaba tônica pode estar em quase qualquer sílaba de uma palavra.

O ramo germânico ocidental da família indo-européia, ao qual o inglês pertence, também inclui o baixo alemão (Plattdeutsch), oneerlandês e o frisão. O inglês deriva de três dialetos baixo alemães falados pelos anglos, saxões e jutos, que emigraram da Dinamarca e do norte da Alemanha para se estabelecer na Inglaterra a partir da metade do século V em diante. Estes dialetos estavam caracterizados pela retenção das oclusivas surdas/p, t, k/ transformadas nas fricativas correspondentes em alto alemão /f, th, x/ e das oclusivas sonoras /b, d, g/ transformadas em /p, t, k/. Essas transformações podem ser vistas no seguinte exemplo:

 Baixo alemão – dör, pad, skip, heit
 Inglês – door, path, ship, hot
 Alto alemão – Tür, Pfad, Schiff, heiss

Inglês médio
Ver artigo principal: Inglês médio
O inglês médio ou medieval se caracteriza pela fase compreendida entre o início do século XII até o fim do século XV. Nela, temos o reinado da Dinastia Tudor, quando o inglês perdeu muitas de suas flexões nominais e verbais, e muitas palavras francesas incorporaram-se ao léxico.

Inglês moderno
Ver artigo principal: Língua inglesa moderna
O inglês moderno se caracteriza pela fase compreendida do ano de 1475 d.C. até os dias atuais. Nela, houve a unificação da língua com base no dialeto da região londrina.

A transição do inglês médio ao moderno foi marcada por uma rigorosa evolução fonética na pronúncia das vogais, o que ocorreu entre os séculos XV e XVI. O lingüista dinamarquês Otto Jespersen denominou tal mudança de Grande Mudança Vocálica, que se consistiu em alterar a articulação das vogais em relação às posições dos lábios e da língua, que no geral se elevou em um grau. Esta mudança transformou as 20 vogais que possuía o Inglês médio em 18 no Inglês moderno. A escrita permaneceu inalterada como conseqüência da aparição da imprensa. Até então o Inglês médio possuía uma escrita mais fonética; todas as consoantes se pronunciavam, enquanto que hoje algumas são mudas como o l em walking.

A partir de 1500 começa o período da expansão geográfica do Inglês; primeiro nas regiões vizinhas da Cornuália, Gales, Escócia e Irlanda, onde substitui quase completamente o céltico e nas ilhas Shetlands e Órcadas substitui a língua descendente do Norueguês Antigo chamada norn.

Distribuição geográfica
O inglês (English) é uma língua germânica ocidental que se desenvolveu na Inglaterra durante a era anglo-saxã. Como resultado da influência militar, econômica, científica, política e cultural do Império Britânico, durante os séculos XVIII, XIX e início do XX, e dos Estados Unidos desde meados do século XX, o Inglês tornou-se a língua franca, em muitas partes do mundo. Ele é usado extensivamente como segunda língua e como língua oficial em países da Commonwealth e muitas organizações internacionais.

Historicamente, o inglês se originou de vários dialetos, agora denominados coletivamente de inglês arcaico ou antigo, que foram trazidos para a Grã-Bretanha pelos anglo-saxões no começo do século V, com influências da língua nórdica antiga trazida pelos invasores vikings.

Na época da conquista normanda, o inglês arcaico se desenvolveu para o inglês medieval, tomando muito do vocabulário e das convenções de ortografia da língua normanda (anglo-francês). A etimologia da palavra "English" é uma derivação da palavra engliscou Engle do inglês arcaico do século XII, forma plural Angles ("dos, relativos a, ou característico da Inglaterra").

O inglês moderno se desenvolveu com a Grande Mudança Vocálica, que começou na Inglaterra do século XV e continua a adotar palavras estrangeiras a partir de uma variedade de línguas, bem como inventar novas palavras. Um número significativo de palavras em inglês, especialmente palavras técnicas, foram construídos a partir de raízes do latim e do grego antigo.

Distribuição geográfica
Cerca de 375 milhões de pessoas falam inglês como sua primeira língua. O inglês hoje é provavelmente a terceira maior língua em número de falantes nativos, depois do chinês mandarim e do espanhol. No entanto, quando se combina nativos e não nativos é provavelmente a língua mais falada no mundo, embora eventualmente a segunda, ficando atrás de uma combinação dos idiomas chineses (dependendo ou não das distinções esses idiomas são classificados como "línguas" ou "dialetos").

As estimativas que incluem falantes do inglês como segunda língua variam entre 470 milhões a mais de um bilhão, dependendo de como a alfabetização ou o domínio é definido e medido. O professor de Linguística David Crystal calcula que os não-falantes já superam o número de falantes nativos em uma proporção de 3-1.
Os países com maior população de falantes nativos de Inglês são, em ordem decrescente: Estados Unidos (215 milhões), Reino Unido (61 milhões), Canadá (18,2 milhões),Austrália (15,5 milhões), Nigéria (4 milhões), Irlanda (3,8 milhões),África do Sul (3,7 milhões), e Nova Zelândia (3,6 milhões), conforme censo de 2006.



As definições de mundo anglo-saxónico variam: Países em que o inglês é a primeira língua de uma grande parte da população está em azul. Outros países com absorção substancial do inglês estão a azul-claro.



Literatura dos Estados Unidos da América
A literatura dos Estados Unidos pode ser considerada como fazendo parte da Literatura inglesa ou como um ramo literário distinto.

Primórdios da literatura nos E.U.A.
A literatura norte-americana inicial deve muito às formas e estilos originários da Europa. por exemplo, "Wieland" e outros romances de Charles Brockden Brown (1771-1810) inspiram-se diretamente nos romances góticos que então eram escritos na Inglaterra. Mesmo as narrativas impecavelmente urdidas por Washington Irving (1783-1859) - principalmente Rip Van Winklee The Legend of Sleepy Hollow - parecem claramente européias apesar de a ação se desenrolar no Novo Mundo.

As primeiras obras legitimamente norte-americanas
Talvez o primeiro tradicional de Nova Inglaterra, de onde era originário. A sua obra prima, A letra escarlate (The Scarlet Letter), drama de uma mulher rejeitada pela comunidade por ter cometido adultério.

A obra ficcional de Hawthorne teve um impacto profundo na escrita do seu amigo Herman Melville (1819-1891), que ganhou rapidamente boa reputação como escritor ao inspirar-se na sua vida de marinheiro para criar narrativas em ambientes exóticos. Tal como em Hawthorne, a escrita de Melville é rica em especulações filosóficas. Em Moby Dick, uma viagem repleta de aventuras, num navio baleeiro torna-se pretexto para examinar temas como a obsessão, a natureza do mal e a luta entre o homem e os elementos (a natureza). Em outro livro de grande valor, a novela Billy Budd, Melville dramatiza o conflito entre dever e compaixão a bordo de um navio em tempo de guerra. Os seus livros mais profundos tiveram pouco sucesso comercial e, após a sua morte, foi remetido ao esquecimento até ser de novo descoberto, apenas nas primeiras décadas do século XX.

Em 1836, Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882), ex-ministro da Segunda Igreja Unitária de Boston, publicou uma surpreendente obra não ficcional ("Nature"), na qual é defendido que se pode prescindir da religião organizada e atingir um estado espiritual elevado através do estudo e interacção com a natureza. O seu trabalho não só influenciou um conjunto de escritores que à sua volta se formou – o movimento do Transcendentalismo – como o próprio público que assistia às suas conferências.

O mais dotado dos discípulos de Emerson foi Henry David Thoreau (1817 – 1862), um não-conformista resoluto. Depois de viver praticamente de forma auto-suficiente numa cabana junto a uma floresta nas margens de um lago, durante dois anos (de 1845 a 1847), Thoreau escreveu “Walden ou a Vida nos Bosques”, um relato autobiográfico que exorta à resistência contra a intromissão dos ditames das sociedades organizadas. A sua escrita, radical, expressa uma tendência profundamente enraizada no carácter americano para o individualismo.

Mark Twain (o pseudónimo de Samel Clemens, 1835 – 1910) foi o primeiro grande escritor norte-americano a nascer longe da costa oriental, no estado fronteiriço do Missouri. O relato autobiográfico “Life on the Mississippi” e o romance “As Aventuras de Huckleberry Finn” são duas obras-primas de carácter regional. O estilo de Twain – influenciado pelo jornalismo, ligado ao vernáculo, directo, despojado, ainda que altamente evocativo e irreverentemente divertido – mudou radicalmente a forma de se escrever o inglês na América. As suas personagens falam como gente real, soando distintamente americanos ao usarem os dialectos locais, neologismos e pronúncias regionais.

Henry James (1843 – 1916) defrontou o choque cultural que se estabelecia, então, de forma mais acentuada que hoje entre o Novo e o Velho Mundo (o continente americano e europeu). Ainda que tenha nascido em Nova Iorque, viveu a maior parte da sua vida adulta em Inglaterra. A sua obra centra-se muito em personagens dos Estados Unidos da América que vivem ou viajam pela Europa. Através de um estilo narrativo intrincado, complexo e pleno de subtilezas psicológicas que disseca com mestria, a ficção de James pode ser considerada como difícil por parte de alguns leitores. Entre as suas obras mais acessíveis encontram-se, por exemplo, “Daisy Miller”, sobre uma encantadora rapariga americana na Europa e “The Turn of the Screw” (“A Volta do Parafuso” – uma enigmática história sobre o sobrenatural.

A poesia dos Estados Unidos no século XIX

Os dois maiores poetas norte-americanos do século XIX não podiam ter temperamentos e estilo mais dissemelhantes. Walt Whitman (1819 – 1892) era um trabalhador, um viajante que se tinha autoproposto como enfermeiro na Guerra Civil Americana (1861 – 1865), além de profundamente inovador no campo poético. A sua obra maior foi “Leaves of Grass” (“Folhas de erva”), na qual usa o verso livre e a métrica irregular para descrever a completa diversidade do universo da democracia norte-americana. Avançando nesta estratégia poética, o poeta equaciona todo o vasto espectro da experiência americana consigo mesmo, conseguindo furtar-se à acusação fácil de um egoísmo crasso. Por exemplo, na “Song of Myself” (“Canção de mim mesmo”), o longo poema central de “Leaves of Grass”, Whitman escreve: “São estes, deveras, os pensamentos de todos os homens, em todas as terras e todas as idades; não são diferentes de mim…”

Whitman foi também um poeta do corpo – “o corpo eléctrico”, como lhe chamou. Nos seus Estudos de Literatura Americana Clássica, o romancista inglês D. H. Lawrence escreveu que Whitman “foi o primeiro a esmagar a antiga concepção moral segundo a qual a alma humana é algo superior que paira acima da carne.”
Emily Dickinson (1830 – 1886), por outro lado, levou uma vida de reclusão devido à sua condição de solteirona bem nascida, numa pequena cidade de Massachusetts. Na sua estrutura formal, a sua poesia demonstra engenho, é espirituosa, engendrada com requinte e de grande penetração psicológica. A sua obra era, no entanto, pouco convencional para a sua época, de modo que pouco foi publicado durante a sua vida.
Muitos dos seus poemas incidem sobre o tema da morte, utilizando muitas vezes fórmulas inesperadamente maliciosas. “Porque não pude parar para a Morte” começa um, “Ela, gentil, parou para mim” . No início de outro poema, Dickinson brinca com a sua posição de mulher numa sociedade dominada por homens, o que a remete para a sua condição de poetisa sem reconhecimento público: “I’m nobody! Who are you? / Are you nobody too?” (“Sou ninguém. Quem és tu? / És ninguém, tal como eu?”).



O dealbar do “Século de ouro americano”

No início do século XX, os romancistas americanos começaram a expandir o espectro social apresentado no campo ficcional, de forma a abarcar todas as classes sociais. Nos seus contos e romances, Edith Warthon (1862 – 1937) escrutinou a classe alta típica da costa leste dos Estados Unidos, onde cresceu. Um dos seus melhores livros, “A Idade da Inocência” (título dado em Portugal) (“The Age of Innocence”), centra-se na história de um homem que escolhe casar com uma rapariga “aceitável”, de acordo com os padrões convencionais desta camada social, em detrimento de uma outra, que o fascina e que pertence a uma outra esfera. Sensivelmente na mesma altura, Stephen Crane (1871 – 1900) – mais conhecido pelo seu romance, passado na Guerra Civil Americana, “The Red Badge of Courage” (em Portugal, conhecido pelo título “Sob a Bandeira da Coragem”, e no Brasil por “O Brasão Vermelho da Coragem”, “Emblema Rubro da Coragem” ou “Glória de um Covarde”) – descrevia a vida das prostitutas de Nova Iorque em “Maggie: a Girl of the Streets” (“Maggie: Uma Rapariga das Ruas”). Em “Sister Carrie”, Theodore Dreiser (1871 – 1945) retratou uma rapariga do campo que se muda para Chicago onde será mantida como amante de um homem rico – o mundo da prostituição de luxo. No século XX, vários autores ganham destaque, como William Faulkner, pondo em relevo as agruras do sistema de segregação racial. Richard Wright(1908-1960) ganhou destaque contando suas recordações de infância e adolescência como Black Boy (traduzido no Brasil por Negrinho), abrindo caminho para diversos autores negros, como por exemplo James Baldwin. Ernest Hemingway vencedor do prêmio Nobel de Literatura, desenvolveu uma técnica enxuta de narração, quase cinematográfica, onde as personagens se movem em quadros e os detalhes mais pormenores são realçados na estrutura da narração. Sua mais célebre novela é o O Velho e o Mar. John Steinbeck um dos maiores autores da pós-recessão americana de 1929. Escreveu obras primas como As Vinhas da Ira, narrando as aventuras da família Joad rumo a Califórnia, num êxodo americano rumo ao oeste fugindo da pobreza do leste, devastado pela recessão e a ganância das companhias bancárias. Outras obras do autor, A leste do Éden, Boêmios Errantes, Ratos e Homens, A pérola, Rua das Ilusões Perdidas, entre outras. Também foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, a exemplo dos seus antecessores e compatriotas William Faulkner e Ernest Hemingway.




Poesia Americana

Robert Frost (1874-1963), talvez o maior e, certamente, a mais lido poeta norte-americano do século XX, explora os ritmos características da fala de seu país em poemas ilusoriamente diretos. Sua poesia às vezes parece contida, até distante. Contudo, seu propósito muitas vezes é questionar a minar o óbvio em prol de uma sobedoria mais cautelosa e experimental. Os poetas norte-americanos têm se dividido da afirmação de T.S. Eliot de que a poesia deveria ser impressoal e não confessional. Esta posição foi defendida nas obras de Wallace Stevens(1879-1955), escritor impressionantemente elegante e original, que transformou a arte da poesia num dos temas principais de seu próprio trabalho. Em "A Anedota da Pote", a colocação de um pote em uma colina "no Tennessee" torna-se uma analogia para o modo pelo qual a imaginação de um artista dá forma à natureza informe, tornando-a interessante e compreensível para a mente humana.

Outros poetas, no entando, foram menos reticentes sobre o enfoque de suas experiências pessoais. Nas obras de John Berryman (1914-1972),Robert Lowell (1917-1977) e Sylvia Plath (1932-1963), os elementos perturbadores sob a superfície de calma aparente dos poemas de Frost são forçosamente trazidos para o primeiro plano. Esses poetas tiveram vidas difíceis, freqüentemente lutando contra a depressão ou doenças mentais (Berryman e Plath suicidaram-se), e o que escreveram - que passou a ser rotulado de poesia "confessional" - depara-se, sem restrições, com seu tormento interior. Dream Songs (1964), de Berryman, escrito em um estilo abrupto e idiossincrático, criou a figura torturada de um americano de meia-idade chamado "Henry". Um dos poemas mais célebres de Lowell, "Hora do Gambá", confronta a própria condição psicológica do autor ("Minha mente não está bem") e atinge seu clímax em uma visão perturbadora de gambás caminhando à luz da lua pela "Main Street". No poema "Daddy", de Sylvia Plath - freqüentemente publicado em antologias - os campos de concentração nazista de Dachau, Auschwitz e Belsen são usados para expressar seu próprio sentimento de ter sido vítima de homens dominadores.



6. CAPITULO VI


Língua Castelhana


Espanhol ou castelhano (em espanhol: español ou castellano) é uma língua românica do grupo Ibero-Românico que se originou no norte da Espanha e gradualmente espalhou pelo Reino de Castela, evoluindo para a língua principal de governo e de comércio na Península Ibérica. O idioma foi levado especialmente para as Américas, África e Ásia-Pacífico com a expansão do Império Espanhol entre os séculos XV e XIX.
Hoje, 329 milhões de pessoas falam espanhol como idioma nativo. É a segunda língua mais falada no mundo em termos de falantes nativos, depois do Mandarim Chinês.[2][3] O México contém a maior população de falantes de espanhol. O espanhol é uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.

Fonemas
Tem semelhanças com o português. Contudo, existem diferenças, sendo as principais, ("letra castelhana/espanhola" = "letra portuguesa"): Ll = Lh, Ñ = Nh, Ch = Tch, B e V = B, X = /ks/ (nem sempre, como em México, que soa como méjico). Não há, no espanhol, o som da letra X como em xadrez. As letras K (/ca/, /que/, /qui/, /co/, /cu/), W (/v/ em palavras de origem alemã e /u/ em de origem inglesa) e Y (/i/) fazem parte do alfabeto castelhano/espanhol, a i grega (Y) pode ser consoante ou vogal, quando consoante tem um som mais forte. O "J" é um caso à parte: tem um som inexistente em português (o som que chega mais perto é o do R forte brasileiro e dalgumas zonas de Portugal - como em carro). O som correspondente ao "J" português é representado por "LL" no espanhol platino, e inexistente noutros dialectos. Fora isso não há acentos graves, til (Ñ não conta) ou circunflexo. Assim como no português ge = je e gi = ji, e também há o gue e gui, a letra Q segue o mesmo esquema (que = ke, qui = ki) e também há trema. Em castelhano/espanhol o costume é encerrar palavra com N e não com M. O Ç apesar de ter nascido do castelhano/espanhol foi abolido, tal como o SS. Já RR existe no castelhano/espanhol e usa-se da mesma forma que no português. Vale ressaltar que a pronúncia é de 'dois erres', ou seja, /r/,/r/, e não de /ř/ como em carro /kařo/. O Z e o C, este último antes de E ou I, em Espanha pronunciam-se de forma similar ao "th" inglês em "think" ou "something".

História
A língua castelhana é o idioma da Espanha, da América do Sul e Central (excepto Brasil, Haiti, Guianas e várias ilhas caribenhas), das Filipinas e da Guiné Equatorial, na África. Conta com cerca de duzentos e cinquenta milhões de falantes. Também é chamada de ”castelhano”, nome da comunidade linguística (Castela) que lhe deu origem nos tempos medievais. Na Espanha também são falados o catalão, o asturiano, o aragonês e o galego (idiomas de tronco românico), e o basco, uma língua cujas origens ainda são estudadas.
Na formação do castelhano/espanhol, podem-se distinguir três períodos: o medieval ou castelhano antigo (dos séculos X ao XV), o espanhol moderno (entre os séculos XVI e XVII) e o contemporâneo, que vai da fundação da Real Academia Espanhola até nossos dias.

Apesar de ser um idioma falado em regiões tão distantes, a ortografia e as normas gramaticais asseguram a integridade da língua, daí a colaboração entre as diversas Academias da Língua de Espanha e as dos países americanos no intuito de preservar esta unidade. Espanha elaborou o primeiro método unitário de ensino do idioma que é difundido por todo o mundo através do Instituto Cervantes.

Latim vulgar
Como disse Menéndez Pidal: “a base do idioma é o latim popular, propagado na Espanha a partir do final do século III a.C. até se impor às línguas ibéricas”. Entre os séculos III e VI, a língua que evoluía em Espanha assimilou germanismos através do latim falado pelos povos bárbaros romanizados que invadiram a península. Com o domínio muçulmano de oito séculos, a influência do árabe — idioma dos conquistadores berberes — foi decisiva na configuração das línguas ibéricas, entre as quais se incluem o castelhano/espanhol e o português.

Glosas medievais
O nome da língua procede da terra dos castelos, Castela. A esta época pertencem as Glosas Silenses e as Emilianenses, do século X, anotações em romance dos textos latinos no Monastério de Yuso (San Millán de la Cogolla), convertendo-se em centro medieval de cultura, mas a mais antiga referência ao idioma vem do Cartulário de Valpuesta, nos primeiros anos do século IX.

O primeiro passo para converter o castelhano em língua oficial do reino de Castela e Leão foi dado por Afonso X. Foi ele quem mandou compor em romance, e não em latim, as grandes obras históricas, astronômicas e legais. O castelhano era a língua dos documentos notários e da Bíblia traduzida sob as ordens de Afonso X. Graças ao Caminho de Santiago, entraram na língua escassos galicismos que foram propagados pela ação dos trovadores da poesia cortesã e provençal.

Árabe
No sul, sob domínio árabe, as comunidades hispânicas que conviviam com as comunidades judaica e árabe falavam moçárabe. Esta é a língua na qual foram escritos os primeiros poemas, as Jarchas, que conservam uma forma estrófica de clara origem semítica, a moasajas.

Em quase oito séculos de interação (711-1492), os povos falantes de Árabe deixaram no castelhano um abundante vocabulário de cerca de quatro mil termos. Com o tempo foram caindo em desuso mas há vestigios modernos, palavras de uso comum como tambor, adobe, alfombra, zanahoria, almohada, e a expressão ojalá, como em português "oxalá" que significa "queira deus" (literalmente: queira Alá). Cabe assinalar que penetrou na gramática castelhana a preposição árabe hatta (حتى), que se converteu na preposição espanhola hasta.

Primeira gramática moderna europeia
A publicação da primeira gramática castelhana, escrita por Elio Antonio de Nebrija em 1492, ano do descobrimento da América, estabelece o marco inicial da segunda etapa de conformação e consolidação do idioma. O castelhano adquire grande quantidade de neologismos, pois o momento coincidiu com a expansão de Castela que, pela força política, conseguiu consolidar seu dialeto como língua dominante. O castelhano é a língua dos documentos legais, da política externa e a que chega à América pela mão da grande empreitada realizada pela Coroa de Castela. Nesta mesma época os judeus sefarditas foram expulsos de Castela e Aragão, levando consigo a fala que daria lugar ao ladino, uma língua que ouvida parece castelhano.

Num primeiro momento, os realistas não mostraram interesse em difundir a língua castelhana na América e nas Filipinas, realizando-se a evangelização nas línguas nativas.

Na França, Itália e Inglaterra são editados gramáticas e dicionários para o ensino do castelhano/espanhol, que ganha o status de língua diplomática até a primeira metade do século XVIII. O léxico incorporou palavras originárias de tantas línguas quantos contatos políticos possuía o Império: italianismos, galicismos e americanismos.

No ano 1713 fundou-se a Real Academia Espanhola. Como primeira tarefa, a Academia fixou as mudanças feitas pelos falantes do idioma, o que permitiu grande variedade de estilos literários: da liberdade das alterações sintáticas do barroco, no século XVII, às contribuições dos poetas da geração de 1927. No primeiro terço do século XX apareceram novas modificações gramaticais que, ainda hoje, estão em processo de assentamento.

No século XIX, os Estados Unidos da América adquirem a Luisiana de França e a Flórida de Espanha, e conquistam do México os territórios que actualmente formam o Arizona, Califórnia,Colorado, Nevada, Novo México, Texas, Utah e Wyoming. Desta forma, o castelhano passou a ser uma das línguas dos Estados Unidos, ainda que estas variedades primitivas só sobrevivam até o início do século XXI em Paróquia de St. Bernard e uma faixa que se estende do norte do Novo México ao sul de Colorado.

Depois da guerra hispano-americana de 1898, os Estados Unidos apoderaram-se também de Cuba, Porto Rico, Filipinas e Guam. No arquipélago asiático, impôs um sistema de ensino para substituir o castelhano pelo inglês como veículo de comunicação dos filipinos.

No século XX, milhões de mexicanos, cubanos e porto-riquenhos emigraram aos Estados Unidos, convertendo-se na minoria mais numerosa do país: 34.207.000 pessoas, em novembro de 2001.

Vocabulário
Devido às prolongadas conquistas às quais Espanha foi submetida ou que submeteu outras nações, a língua castelhana foi invadida por uma enorme quantidade de vozes "adquiridas" de línguas de diversos grupos.

Os países da América, principalmente nas regiões rurais, conservam um grande número de arcaísmos: no extremo sul (Argentina e Uruguai) é frequente no trato coloquial o uso do "vos" em lugar do "tú" tradicional nos restantes países hispanófonos. A forma "vos" provém do trato formal da segunda pessoa do singular de antigamente, e sobrevive em Espanha na forma do trato informal para a segunda pessoa do plural (vosotros). O trato formal actual é "Usted" para a segunda pessoa do singular e "Ustedes" para a segunda pessoa do plural (também utilizados em Espanha).

Sistema de escrita
Ver artigo principal: Ortografia da língua espanhola
O castelhano/espanhol escreve-se mediante o alfabeto latino. Tem uma letra adicional, Ñ, embora no passado ch e ll fossem consideradas letras (ver dígrafo). As vogais podem levar umacento agudo para marcar a sílaba tónica quando esta não segue o padrão habitual, ou para distinguir palavras que, de outra forma teriam a mesma grafia (ver acento diacrítico).

O u pode levar trema (ü) para indicar que este se pronuncia nos grupos "güe", "güi". Na poesia, as vogais i e u podem levar trema para romper um ditongo e ajustar convenientemente a métrica de um verso determinado (por exemplo, ruido tem duas sílabas, mas ruïdo tem três).

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).








7. CAPITULO VII
Pedro Giachetta
Devaneios Noturnos



Abrindo os olhos



Eis que naquele dia
O sol nasceu como os outros
Dias de sacrifício

Dias de falta de amor e ternura
No Raiar desse dia
Deus mandou seus raios de luz

Que cortaram toda paisagem
Todo o mar, toda floresta, todo horizonte.
Sinto me apertado onde estou

Às vezes posso ouvir sons estranhos
Que vem acima de minha cabeça
Será esse lugar onde vivo

Dias passo e sinto-me apertado onde vivo
Meus braços estão encostados em meu peito
Minhas pernas cruzadas para cima

Tudo parece estar mudando
Deus quero um lugar maior para viver
O lugar onde prometeu cheio de amor para viver

Senti minha casa onde vivo romper
Socorro Deus esta ficando muito espremido
Ajude-me

E Deus disse a mim:
_Saia meu filho
Vá para o novo ninho tão prometido

Ouvi gemidos altos, mas não entendia esse som.
Depois de tanto tentar sair de do meu ninho onde vivia
Vi uma luz muito forte surgir

Era uma luz branca e forte
Eu não conseguia enxergar muito bem
Senti alguma coisa quente me abraçar

Vi um sorriso lindo dizer:
_Meu filho Pedro nasceu
Não podia entender muito bem tudo

No começo senti-me com muito medo e chorei muito
Mas depois que esses braços quentes me abraçaram
Senti-me seguro

Sentia uma sensação nova
Que vinha do estomago
Não sabia o que era então chorei

Aquelas mãos macias que cuidavam de mim naquele momento
Colocaram minha boca em um lugar
Onde bebi alguma coisa morna
Minha barriga então parou de arder
E senti-me confortável novamente
Não sabia o que era isso

Mas entendia que eu estava seguro
Que essas mãos cuidariam de mim
Que eu não precisava chorar

O tempo foi passando e podia ver varias mãos, olhos e sorrisos.
Mãos que me pegavam levantando-me
Ficava com medo, mas aquele sorriso e olhos sempre estavam por perto.

Queria eu então ser como essas mãos, olhos e sorriso.
Que eram grandes e andavam
Segurei-me naquele lugar onde estava

Forcei meus pés
Para me levantar como as grandes pessoas
Mas cai e minha consoladora veio salvar-me

Passaram-se os anos
E compreendi que vivemos em um em mundo
Lugar onde vivem varias pessoas como nos

Pessoas que nem sempre são bondosas de coração
Onde esta o amor que elas foram dadas por Deus para amar uns aos outros
Parece que essas pessoas esqueceram as palavras de Deus

Mas sempre devemos ter esperança
E por isso estou aqui hoje
Para falar deste amor que Deus tem por nós

Amor esse que devemos sentir uns pelos outros
Amor esse que estou aqui para passar
Para fazer as pessoas sentirem o mesmo que sinto pelo mundo.


Pedro Giachetta

`


Tristeza... Ó Pai olha...

Porque que ó Pai
O Pai mata meu Deus,
O filho mata no breu,
A mata matada, desmatada,
Pelos filhos do Pai...
Ó Pai olha,
Ó Pai olha,
Do Rio de Janeiro ao Salvador, é desgraça e tenso horror
Ó Pai olha,
A lagrima cai do meu Rei
Tristeza e temor
Porque que ó Pai
O Pai mata meu Deus,
O filho mata no breu,
A mata matada, desmatada,
Pelos filhos do Pai...

Ó Pai olha,
Ó Pai olha,
Do Rio de Janeiro ao Salvador, é desgraça e tenso horror
Ó Pai olha,
A lagrima cai do meu Rei
Tristeza e temor
Ó Pai olha,
Ó Pai olha,
Ó Pai olha...

Pedro Giachetta




No instante que chegastes acreditei...

No instante que chegastes acreditei!...
Acreditei que serias o sol a brilhar
Serias, a fruta madura do outono,
A flor perfumada na primavera
A brisa suave do verão.

Serias, o cavalheiro errante!...
A me tirar da solidão.
Serias o sorriso!...
Aquele que me faria viver
O encanto das noites de luar...
No instante que chegastes acreditei!...
Acreditei que trarias amor...

Acreditei que serias a verdade,
A realização dos sonhos!...
Aqueles sonhos tão almejados...
A felicidade desconhecida
Que por teu olhar eu veria
Por tuas mãos conheceria...
Viveria com intensidade.

Acreditei que serias meu mundo
Infelizmente
A vida é feita de enganos e desenganos
E meu mundo ruiu...

Nada fostes do que sonhei!...
Fostes à lágrima...


Pedro Giachetta











Sou a busca da felicidade



Sou aquele que sempre buscou

A felicidade e o amor

As mais belas vistas

Mais belos horizontes

Sou aquele que sempre procurou

Nos caminhos da vida



Ò eterno coração

Sofre em mim

Meu peito, meus olhos.

Sentimentos largados..

Desprezado sofri sem amor

Sem amor.



Lançaram-me no deserto

Deserto solidão.

Sem amor desumanos

Abandonado estou.



Eu chorei, eu chorei

Perturbado, perturbado fiquei.



Saindo me procurei

Entre os caminhos dessa vida

A vida densa

Vida na escuridão



Eu quero me encontrar

Eu quero meu valor

Eu quero o meu sonho



Ò eterno coração

Sofre em mim

Meu peito, meus olhos.

Sentimentos largados.

Desprezado sofri sem amor

Sem amor.



Procuro desesperado

Desesperado na solidão

O amor, o amor, o amor.



Pedro Giachetta!






BUSCANDO A FELICIDADE...
Carmen Cristal


Sou aquela que caminhou,
Cruzou pântanos, pedras e espinhos,
Buscando os rumos da felicidade,
Ansiosa por encontrar o amor...


Seguiu a linha do horizonte,
Perdida entre os mistérios
Da noite e do dia, para
Encontrar a voz da alegria,


Magoada pela vida,
Tendo o coração abandonado
E alma ferida, vivi na solidão,
Chorei as amarguras da dor...


Nua de esperanças, até o instante,
Em que me encontrei e percebi
Que a solidão vem de dentro,
Independe de onde estejamos...


Se na multidão estive só,
Hoje encontrei a paz esperada,
Em um único coração que
Num abraço me fez sorrir!...


Ver o mundo com olhos do amor,
Partilhar a bem-aventurança...
O que era tristeza virou alegria,
A solidão se desfez, sonho e magia...

-oOo-
À Deriva...

A deriva olho o céu azul,
Procurando sentido no sul,
Te vejo no lindo mar azul!

Pedro Giachetta


A Janela

Na janela vi, abri a maçaneta,
Expressei meu olhar,
vi folhas secas sem toque e sem amor
Sem vida sem cor
Sem o grande esplendor.
Folhas secas balançavam caiam e murchavam,
Batiam no chão quebravam nuvens.
Caiam raios,
Chovia chuva,
Limpava minha alma,
Renascia o meu viver.
O sol enchia meus olhos,
Refazia-me,
Vejo você à explosão do sol cegava-me ó grande esplendor.
O brilho eterno de amor gritava os pássaros.
Iluminavam o sol.
Balançavam as arvores Reavivariam o meu ser.
Das uvas ao vinho,
Do deserto ao paraíso espanto-me,
Aterrorizo-me em surpresa vi novo viver,
Quebram nuvens.
Caem raios
Chove chuva Limpa minha alma
Renasce o meu viver

Pedro Giachetta

A tristeza e o amor

Deitado passava dias
Sem amor, carinho, ó solidão.

Fui ao paraíso
Retornei

Minhas mãos que não tocavam mais
Meus olhos que já não viam mais
De dores vivia
Sem esperança existia

De suplicas ao mundo
Palavras ao vento
Choros aos chãos
Lagrimas que escorriam.

Nossos rios de tristezas se juntaram
Ó purificação
Ó transformação

É como o toque dos Deuses nas águas poluídas.
Ondas levam o amor
Purifique

Eu ouço você
Eu quero você
Eu vivo você
Cristal Solitário
Purificai-me reviva-me

O solitário une-se ao sem cor
Do abstrato
Sem vida e sem amor
No horizonte nasce nosso amor.

Eu ouço você
Eu quero você
Eu vivo você
Cristal Solitário
Purifica-me, reviva-me.

Pedro Giachetta



A vida

A vida vai passando
Conhecemos pessoas
Crescemos, Erramos, Vivemos
Dificuldades enfim
Lutamos por dias melhores
Dias melhores aqui
Queremos novas fontes
Pra gente ser feliz
Caminhos novos virão
Horizontes novos terão
É só viver
Sem pressa, sem desespero.
Enxergar um novo recomeço
Um novo brilho dos olhos
Uma nova vida
Uma nova esperança.


Pedro Giachetta




Busco minha luz, meu cristal, minha felicidade sem igual!

Olho para o horizonte procurando o amor que veio a mim
A vontade de viver
O suspiro de vida
O sentido que preciso.
Minha mente voa aos céus, universos paralelos.
Tudo em busca de ti, seu amor incomparável.
Sou teus sonhos, teus desejos.
Sou o anjo do amor, do pecado do desejo.
Me de sua alma, me de seu amor, ternura e loucura.
Vem em mim, descansa e mim, viva em mim.
Sou teu rei, teu líder, sua fonte, sua vida.
Viva em mim te dou a vida
Para que você obedeça meus desejos
Sacia minha fome, meu calor, minha cede.
Estou no escuro
Estou nos sonhos na meia noite
Na mudança do dia estarei lá
Na esperança de um novo amanhã
Vais me querer, me desejaras.
E de sonho serei real.

Pedro Giachetta


Altas Horas

Eu penso em você
Eu quero você
Desejo você
Vem meu doce anjo
Meu desejo proibido
Vem me tomar de vinho
Sugar-me para vida
Nessa brisa suave do luar
Olho para o céu e desejo o desconhecido
Fecho os olhos e meus pensamentos flutuam ate você
Vem desejo em mim
Arrepio da alma
Toque do coração
Saiu a caminhar pelas ruas
E o vento me lembra você
Seu perfume esta nas arvores
Sinto o cheiro das flores
E lembro você
Eu penso em você
Eu quero você
Desejo você
Imagens dos seus olhos vem em minha mente
Atormenta-me
Venha logo até mim
Seja meu logo e não me enlouqueça
Não quero ser um objeto desejado
Sem um sentimento o amor
Eu olho para todos os lados te vejo sorrio
Olho de novo e você some como fumaça de cigarro
Sua imagem esta em meu cigarro
Esta em meio às flores
Tocas, rios, e oceanos.
Você esta em todo lugar
Só basta estar mesmo
Somente comigo
Quero você perto de mim
Somente comigo
Quero você perto de mim.
Quero sentir os seus braços me abraçando
Seu calor me envolvendo
Por favor, seja real.
Seja real
Saia dos meus sonhos
E venha até mim.
Mostre-me que você não existe somente em palavras
Mas também real
Mostre-me que você é real

Pedro Giachetta


AMAR

Será que você sabe realmente o valor do amor?
Disse por varias vezes que me amava
Que sonhava comigo
Que me via belo e jovem em seus sonhos
O desejo perfeito do amor
As mais belas palavras de promessas de amor
Paixão e carinho
Que você lançou em meu coração
E me lançou em amor
Despertou o meu amor
E agora vejo
Que em você talvez não exista o amor por mim
Vejo você me falar e me mostrar outras pessoas
Lançar palavras bonitas sobre elas
Comentários ofensivos a minha alma
Ao meu puro sentimento
Que você não parece ver
Será que a procura pelo amor compreensão
Nesses anos de vida
De nos pobres seres humanos é tudo em vão
Essa ilusão linda e perfeita
Me come por dentro a cada segundo
A cada olhar
A cada palavra
Quando parece que vou esquecer as desilusões e amar novamente
Vem a duvida e me deixa novamente
Com um pé atrás
Suas palavras de amor
Agora passam a palavras de deboche
E desprezo
Ou ironia
Faço o possível para chegar até você
Só eu sei como é difícil atravessar rios e oceanos para ir até você
Quando parece que estou te vendo na praia
Você some para outra vista
Em outro lugar.

Pedro Giachetta



Toma-me

Domina minha alma
Traz-me o amor
Toma com amor meu corpo
Que a ti entrego com amor
Sinta em mim seu porto seguro
Sua vida de felicidade

Acaricia-me e conduza-me
Sou teu amor, seu anjo de amor.
Beija-me e faça-me seu
Entrelaça-se em mim
Quero beijos de amor
Beijos de ternura
Beijos de fogo ardentes
Sou teu somente teu
Quero amor, paixão, mais excitação.
Quero colo de amor.
Seja meu cristal, despolua minha alma.
Seja meu rei, seja minha vida.
Pedro Giachetta.


Caminhos na multidão

Sempre vejo caminhos na multidão
Caminhos sem fim e escuridão
Gritos berros e exclamações
Desabafos
Posso andar por vales montanhosos
Rios profundos
Flores aparentemente belas
Penso em caminhos para seguir
Em soluções de problemas
Exclamações surgem em meu caminho
Para onde seguir
O que fazer
Um dilema a viver
Um labirinto a andar
Quero achar a saída para tantas perguntas
A paz sonhada o amor perfeito
Sento-me em meu trono de pensamentos
Horas voam
Ventos sopram
Muitos amores passam-se pela vida
Muitos olhares
Muitas palavras doces de amor
Mas sinto-me em um circulo vicioso
Preciso de paz
Equilíbrio
Harmonia sonhada
Preciso ir
Levantar vôo
Abraçar os ventos
Cruzar os mares
Atrás de paz amor alegria
Preciso de um caminho novo
De um cálice de vinho
Renova o meu ser
Molhar minha secura
Desabrochar uma rosa
Das vistas mais belas
Águas mais limpas
Perfumes brisa
Renova-me
Pedro Giachetta


Cristal

Todo tem defeitos
Ninguém é perfeito
Sempre rastejei pelos desertos da solidão
Sempre sai em busca de um alguém
Vi as mais belas paisagens
Os mais belos homens
As mais belas vistas
Sorrisos encantadores
Corpos afrodisíacos
Danças de acasalamentos
Belas tentações
Mas tudo foi em vão
Nada me completou
Foi tudo passageiro
Não procuro a perfeição
Ela não existe
Existem os mais belos e verdadeiros sentimentos de amor
Existem as pessoas que se completam
Entendem-se
Quem ama compreende
Ninguém é perfeito
Não existe a perfeição que queremos
Devemos permitir-nos para amar
Sou tudo o que você sempre quis
Sou o encaixe que você precisa
A companhia sincera e amor verdadeiro
Não espere achar alguém totalmente como você queira
Não espere ter essa perfeição
Ela não existe
Sou o mais próximo disso que você pode ter
Alguém que também viveu em desilusão
Sem falta de amor
Procurando carinho
Afeto em meio ao rio
Vamos nos lançar
Vamos nos permitir
Não existe a perfeição cristal
Se quer a perfeição não encontrará na terra
Na terra só existem seres imperfeitos
Que procuram estar ao Maximo bem consigo mesmo
Se você só quer a perfeição então desista de procurar na terra
E espere para quando for aos céus
Se você me entendeu
Então se permita a mim
Farei sim o possível para ser como você quer
Mas você também tem que me entender
E se permitir
Você é a segurança
Você é o amor
A esperança que sempre quis
O irmão, o amigo, o marido, o amante.
Vamos nos amar
Basta você se permitir.

Pedro Giachetta.




Decepções

Neste mundo eu nasci
Abri os olhos e comecei a ver o mundo a aprender sobre a vida
Anos de minha vida foram passando
Fui aprendendo o que é o viver
Como toda trajetória acompanhei os amigos
O desenvolvimento de cada um
Todos têm caminhos a seguir
Cada um para o seu lado
O amadurecimento e o próprio caminho
Conheci pessoas que dei valor
Tive decepções
Vivi e chorei
Mostrei a chave do meu coração
De nada adiantou
Pessoas vieram
E me tiraram o brilho do olhar
Sugaram-me o amor
Levaram-me a cor do sorriso
Desejaram-me
Beijaram-me
Usaram-me
Conheci pessoas que dei valor
Tive decepções
Vivi e chorei
Desejaram-me
Beijaram-me
Usaram-me
Ferido ficou meu coração
Vivo a procura de um sentimento
De um valor verdadeiro
De um amor que me ame
De um entendimento de duas almas
De duas almas perfeitas
Gêmeas em amor verdadeiras.


Pedro Giachetta



Doma-me

Se entregue a mim quero saboreá-lo por inteiro
Sugá-lo como a fruta mais doce sentir em meu corpo o néctar de teu amor
Possuir-te e ser possuído. Ser amado e amá-lo!
Deixa-me fazer de você meu mundo, percorrer suas pernas,
Esconder-me meio a teus braços
Embeber-me neste turbilhão de prazer incontrolável
Vindo da união de nossos lábios.
Quero sentir-te como meu vulcão queimando minhas entranhas
Penetrando-me em todos os meus sentidos
Chegando a desfalecer sob as estrelas, depois de cada uma de suas investidas.
Rasguemos pudores, medos, cobranças, fechemos as janelas de nosso quarto.
Coloquemos as trancas e vamos viver este sonho encantado e único
Gritando ao mundo que nos amamos agora e pela eternidade.
Jogando-se dentro deste universo de magia único
Onde seremos os únicos regentes e responsáveis agora
Por escrever entre as nuvens nossos nomes
E passar a fazer parte tal como o sol a lua e o mar
Deste universo de amor aos nossos pés...
Vem meu amor, vem...

Cristal Solitário
Poeta dos Sonhos



Domar Você

Domar-te e saborear-te por inteiro
Sentir seu cheiro e seu gosto
Quero ser o seu néctar floral de vida e de amor
Ser seu mundo percorrer em seu corpo todo
Entrelaçando-me
Esfregando-me todo em você
Com muito amor
Ser sua bebida para embebedar-te de meu amor
Colar meus lábios aos seus
Quero ser todos os seus sentidos
Vamos fechar a janela e nos amarmos em nossos lençóis
Vamos nos amar no mar e sentir a natureza entre nossos corpos
Vamos nos jogar em um universo lindo e maravilhoso
Assinar nossos nomes no mar, sol, nas plantas.
Criar nosso próprio universo de amor
Envolvente
Misturar nossos sopros de amor
Ao barulho dos pássaros
Ao som do mar
Vou ate você
E domar-te
Criar um coração só único em um único ser.

Pedro Giachetta



Entrega-se

Sinta a brisa, sinta meu cheiro.
Vou a ondas de mar a te encontrar para tocar sua pele
Veja as flores, veja as borboletas.
Sinalizará ó meu mel por ti
Toma-o em seus lábios
Como lavaredas
Meu fogo aquecerá sua alma
Sinta em sua pele o doce toque de amor
Meus dedos a deslizar sobre seus poros
A teu pescoço alcançar
O doce beijo
A turbulência de suspiros
Gemidos, ó loucura.
O lento beijo
Poesia de gemidos
Entrelaçando línguas
Em meus braços acolho sua solidão
Sou eu sua felicidade
Sem medo
Sem temor
Sem espaço
Sem limites
Sejas meu.
Minhas mãos o feitiço
O toque de amor
Viva em mim por toda eternidade
Roçando seu corpo será meu Eros.
Proteja-me
Acolha-me
Vamos caminhar para o horizonte
Do amor
Um horizonte florido
Perfumado e verdadeiro
Que nossa felicidade seja eternidade.
Pedro Giachetta (Anjo Picante)



Imprevisível

Só posso dizer uma coisa
Viva seja feliz
Cresça, Viaje, Lute
Faça tudo que tem vontade
Diga tudo que precisar
Vá para onde tem que ir
Lute por tudo que você quiser
A vida é imprevisível
Momentos são únicos
Inesquecíveis
Passado se foi
Presente é hoje
O amanhã é mutável
A vida tem vários caminhos e destinos
Solitários ou acompanhados
Devemos agir
No presente viver e fazer
Não deixe nada para depois
Esse meio tempo pode não existir
O destino é incerto
Portanto viva hoje
Seja feliz hoje
Não deixe para o amanhã o que queres fazer
Faça agora
O amanhã pode não chegar
Pode não existir
A vida pode romper-se
Então nunca se esqueça
Faça tudo que tem que fazer hoje.
Diga, expresse, pense, faça.
Hoje.

Pedro Giachetta








Livrou-me da escuridão

Já não posso mais viver nesse mundo obscuro
Onde olho para os lados e vejo somente olhares de pessoas carnívoras
Que procuram somente o desejo
O sexo carnal momentâneo
Um lugar onde a escuridão guarda pudores sem fim
Arrependo-me de entrar nesse lugar
Onde por fim percebi que entrei
Em um habitual sanitário de almas
Onde as pessoas não tem valor por si próprias
Não se amam a si próprias
Falsidades
Ataques
A pura maldade no olhar
O veneno no copo
A alucinação
Vem a tontura
E me leva na escuridão adentro
Faz-me perde-me entre os outros corpos
Destruídos pela perversão
Com minha inocência
Não sabia o que me aguardavas ali
Nesse lugar
Onde a entrada era pura beleza
Pura ilusão
Que destruiria minha inocência
Meu ser virgem de alma
Secaria meu amor
Minha alma mais bela
De puros sentimentos
Olhava para os lados
E via corpos a balançar
Gotas de suor a descer por esses corpos imundos
Mãos atrevidas
A procurar carne
Para alimentar o seu desejo pecaminoso
Olhei para os lados mais escuros e vi pessoas se arrastando pelas paredes
Em posições tortuosas
Gemidos
E balançar estranho desses corpos
Nesse quarto estranho estavam grupos
Um cheiro horrível
Era exalado por todos os lados
Podia ver as luzes de aparelhos
Que davam uma pequena luz
Onde eu podia ver monstros se comendo
Se matando sem cuidado
Vários
Multidões que se dilaceravam
Garras e seus olhares de fogo
Enfiavam uns aos outros
Der repente
Sinto que mãos se aproximam para me levar para a perdição da alma
O puro prazer me envolvia
Os monstros tentavam me atacar
Ouvi o cantar de um anjo me chamar longe
E sai correndo de dentro deste lugar
Deste quarto escuro
Passei pela multidão imunda
Trombei pelas partes humanas
Cai no chão
Anjos vieram a me buscar
Fui retirado desse local
Totalmente envenenado
E deslucido
Levaram-me para fora
E lá estava você
Um lindo anjo
Seus olhos eram como cristais de esmeralda
Seu sorriso marcante como o sol
Envolveu-me com seu amor
Acolheu-me e me curou com seu amor
Com as nuvens fomos para seu castelo de flores
Das mais belas possíveis
Anjo tu salvaste minha alma
Com seu amor
Proclamou a mim tua pureza
Purificou-me do contato maligno
Dos anjos caídos
Liberou-me daquele inferno de “belezas”
Tirou-me da escuridão
Deu-me paz
Luz e amor.

Pedro Giachetta




Meus Medos

Dos dias que vivi
Pude ver
A fome, a miséria do povo.
A triste luta para sobreviver
È muito aterrorizante a destruição do ser humano
Todos procuram à perfeição
A luta para ser melhor
E esquecem da humanidade
Esquecem o espírito de carinho
De amor
E partem a esmagar outros iguais
É tão apavorante pensarmos
Que a loucura esta em nós
Uma grande cidade
Vemos luzes, prédios altos.
Construções em busca de mais e mais
Caminho sem fim
Essa grande luta é pelo que?
O que através disso tudo procuramos
Se a morte nos levará tudo
Andando pelo vale das sombras a selva de pedra
Vejo o total esquecimento do sentimento
Pessoas nascem e crescem
Vivem como robôs
Do sistema a selva de pedra
Essa corrida desesperada
Traz descontrole
Traz a loucura
Vejo gritos gemidos de dor
Vitimas inocentes sofrem
Esta ai a destruição do ser humano
O louco
Que parte aterroriza
Vejo o medo das pessoas que sofrem em ataques
Os gritos desesperados ao abrir de suas bocas
Seus olhos se abrirem e o medo à vista de todos
Gritos espalhados, gemidos de dor.
O frio sem calor
Pessoas dormem aos chãos
Tornam-se invisíveis
Esquecidas pelo sistema
Passar uma noite tremula com frio cortante na carne
E bater dos dentes
O choro o esquecimento
O frio a dor
A loucura é tão grande imensa
Que os céus já não são claros como antes
As estrelas do céu já não iluminam mais
A selva de pedra
Na noite sem fim no dia que já é noite
Ando pelos túneis de terra
Vejo muitos olhos perdidos
Sem vida
Atormentados
Pelo atraso
Pela luta
A loucura
Ruas o grito
A irritação pela busca do tempo
Sem sono
Não temos mais compreensão
Não temos mais paz
Nem alegria
Na corrida sem fim o melhor lugar
É fugir da selva de pedra
Essa selva é o castigo
A loucura
É o tempo que corre a luta que nos esmaga
O descontrole que bate a nossos olhos
A vontade de sumir
Deitado em minha calma
No escurecer da noite
Procuro entender
E partir a procura da paz interior
Ao esquecimento
A anestesia da dor
Ouço uma canção e choro
A lembrar e ver toda essa dor
Sinto minhas mãos tremulas
O corpo cansado
Lagrimas a escorrer pelo meu rosto
Por longo tempo
Até o cansaço me levar
Apagar
Desmaio.
Nos meus sonhos um belo mar a natureza sem fim
O canto dos pássaros amacia meu ouvido
O barulho das folhas o cheiro do perfume
Deitado na areia sentindo a água aos meus pés ao paraíso cheguei.
Chorei de alegria, sorri gritei acordei.
Era tudo um sonho.


Pedro Giachetta.


NAS TREVAS FUI BUSCAR VOCÊ!...

Cansado e,
recém chegado aos jardins dos justos, sentei-me entre anjos,
lágrimas de saudades umedeceram minha face sofrida...
Saudades de seu rosto, de sua pele!...
Saudades de seus olhos de amêndoas.

Então, subitamente!...
Disse aos seres que me cortejavam:
- Não!...
Quero meu amor onde está?...
E os mesmos responderam-me:
- Lá, do outro lado!...
Olhei além das águas cristalinas,
de onde só me vinha a escuridão,
gritos atormentados...
Então...D’entre os seres que jardinavam os campos floridos,
descanso dos pés marcados pelas feridas,
chegou-me uma voz que disse-me:
- Pare!... Basta!...
A quem procura esta lá! E,
lá permanecerá para sempre!...
Tomado pelo desespero,
adentrei ao mundo das trevas,
escondido, com a ajuda de anjos
que exalavam jasmins...
A tudo vasculhamos a tua procura e, lá, entre arbustos de espinhos,
te encontramos,
e tu, gritavas pela dor...
Neste instante segurei-lhe em meus braços, e procedi a fuga,
apesar da luta atroz,
caíste em uma outra dimensão.
O vazio infinito entre nós,
e lá me perdi de ti e,
sem ti por décadas fiquei...
De um lado a dor
de não poder vê-la!...
De outro a certeza
que não mais sofrias...

Até...Que depois de passados
tempos de amargura,
consegui te achar no universo,
num lugar chamado terra!...
Nosso primeiro olhar
denunciou todo o amor guardado através do tempo.
Um amor eterno!...
O meu amor que era para ti...
Passearemos de mãos dadas!...
Lutaremos juntos pela realização deste amor que antes,
estava condenado às trevas...

Por ti avancei na escuridão,
percorri vales sombrios,
te libertei e, por ti agora
percorrerei o mundo
afim de que sejas feliz!..
Se necessário fosse
percorrer tantos outros
vales de sofrimentos para ver-te feliz,
tudo, e a todas as forças,
novamente enfrentaria por ti!...
Agora, livre enfim,
das dores e lembranças do passado, vem comigo!...
Vamos juntos, edificar nosso amor, um amor que será exemplo a todos os desesperados,
Vem!...

Assim é nosso amor!...
Verdadeiro, vencedor sobre tudo e todas as forças contrárias,
jamais morrerá,
antes, vencerá o tempo,
o espaço infinito por seu querer!...

Amor enquanto verdade será sempre a maior das armas para as conquistas...

Paulo Nunes Junior
10/01/2006



Eu estava lá

Já não posso mais viver nesse mundo obscuro
Onde olho para os lados e vejo somente olhares de pessoas carnívoras
Que procuram somente o desejo
O sexo carnal momentâneo
Um lugar onde a escuridão guarda pudores sem fim
Arrependo-me de entrar nesse lugar
Onde por fim percebi que entrei
Em um habitual sanitário de almas
Onde as pessoas não tem valor por si próprias
Não se amam a si próprias
Falsidades
Ataques
A pura maldade no olhar
O veneno no copo
A alucinação
Vem a tontura
E me leva na escuridão adentro
Faz-me perde-me entre os outros corpos
Destruídos pela perversão
Com minha inocência
Não sabia o que me aguardavas ali
Nesse lugar
Onde a entrada era pura beleza
Pura ilusão
Que destruiria minha inocência
Meu ser virgem de alma
Secaria meu amor
Minha alma mais bela
De puros sentimentos
Olhava para os lados
E via corpos a balançar
Gotas de suor a descer por esses corpos imundos
Mãos atrevidas
A procurar carne
Para alimentar o seu desejo pecaminoso
Olhei para os lados mais escuros e vi pessoas se arrastando pelas paredes
Em posições tortuosas
Gemidos
E balançar estranho desses corpos
Nesse quarto estranho estavam grupos
Um cheiro horrível
Era exalado por todos os lados
Podia ver as luzes de aparelhos
Que davam uma pequena luz
Onde eu podia ver monstros se comendo
Se matando sem cuidado
Vários
Multidões que se dilaceravam
Garras e seus olhares de fogo
Enfiavam uns aos outros
Der repente
Sinto que mãos se aproximam para me levar para a perdição da alma
O puro prazer me envolvia
Os monstros tentavam me atacar
Ouvi o cantar de um anjo me chamar longe
E sai correndo de dentro deste lugar
Deste quarto escuro
Passei pela multidão imunda
Trombei pelas partes humanas
Cai no chão
Anjos vieram a me buscar
Fui retirado desse local
Totalmente envenenado
E deslucido
Levaram-me para fora
E lá estava você
Um lindo anjo
Seus olhos eram como cristais de esmeralda
Seu sorriso marcante como o sol
Envolveu-me com seu amor
Acolheu-me e me curou com seu amor
Com as nuvens fomos para seu castelo de flores
Das mais belas possíveis
Anjo tu salvaste minha alma
Com seu amor
Proclamou a mim tua pureza
Purificou-me do contato maligno
Dos anjos caídos
Liberou-me daquele inferno de “belezas”
Tirou-me da escuridão
Deu-me paz
Luz e amor.

Pedro Giachetta



Não Espere


Não espere um sorriso ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho reconheça o valor
a companhia fundamental ao nosso viver
Não espera a vida passar
Não espere o tempo deixar marcas da idade
E viver enquanto é tempo
A vida parece demorar
Mas quando esperamos passa
Rapidamente sem perceber
Tudo que perdemos com o tempo
Não podemos recuperar
O amor
Viva o amor
Viva o tesão
Viva a vida
Seja feliz
Seja feliz
A vida vai depressa, e hoje se sofrermos
Temos que esquecer
O que devemos é viver
Então pense
Pare
Aproveite
O amor
Viva o amor
Viva o tesão
Viva a vida
Seja feliz
Seja feliz

Pedro Giachetta

Anjo

Vejo-me na escuridão
Dentro de um calabouço
Preso algemado
Dos meus olhos escorrem lagrimas de lamentações
Clamores de ajuda
Vida venha em mim
Sol brilha em meus olhos
E tira essa sombra que me cega
Me cega
Não consigo ver nada
Estou preso
Alucinações paisagens que não existem
E um pedido de socorro dito
Desesperado em mim
Deixem-me anjos caídos
Preciso viver em luz
Olhos fulminantes
Risos com más intenções
As paredes começam a romper
A loucura vem em meu ser
Desesperado estou.
Preso em um labirinto
Não consigo sair
Quero gritar, mas sem voz estou.
Ajudem-me
Uma luz na escuridão é o raio de sol
Meu cristal meu brilho
Meu amor minha fuga deste desespero
Tire-me desse transtorno dessa alucinação
Não quero estar nessa prisão
Nesse labirinto de escuridão
Meu cristal meu brilho
Tira-me dessa solidão.

Pedro Giachetta



Plano astral

Vivo em um mundo que me foi imposto
Não foi escolhido pela minha alma
Vivo trancado dentro de um corpo mortal
Onde dele não posso fugir
Este lugar cheio de aparências de tecidos
Onde nossas verdadeiras belezas escondidas pelo pecado
Não podem ser vistas
E a alma de cada um escondida
E manipulada por um sistema
De ilusões belas e deslumbrantes
Neste lugar de sonhos irreais
Vivemos em um circulo vicioso
Ate que nossas lembranças fiquem pelo tempo
Onde não se pode mais voltar para mudar o passado
E a marca do tempo vem em nos
E não podemos impedir
Só queria poder me desprender
E viver imortalmente
Desprender-me dessa carne que me segura
Sem dor
Sem sofrimento
Sem a loucura imposta pelo sistema

Pedro Giachetta


Inevitável

Foi inevitável
O inevitável do amor
Foram nossos olhares
Nossos beijos de amor
Não feche os olhos
Entenda
O nosso entender é lindo
É o nosso amor
Vivo nas estrelas
Esperando você aqui
Não demore
Preciso de você aqui
Preciso de Você aqui
Eu quero viver para sempre
Para sempre nosso amor
Que sempre seja lindo
E verdadeiro nosso amor
Vivo meu caminho
E meu caminho é você
É você
Eu penso em você
De noite
E de dia
Eu Quero você
Preciso de você aqui
Preciso de Você aqui
Para sempre aqui comigo
Vem amor
Vem amor
Vamos viver nosso amor
A vida inteira
Eu procurei você
Sempre procurei
Procurei a minha vida
E a minha vida é você Que seja eterno
Eterno enquanto dure
O momento do nosso amor
Esse momento
É para sempre
Preciso de você aqui
Preciso de você aqui.

Pedro Giachetta




Toma conta de mim...

Vem, toma conta de mim...
Já não suporto mais viver, assim.
Vem, me devolve o sorriso,
que me foi roubado.
Deixa-me saborear teu corpo e tu o meu...
Entrelaçados, começarmos a noite
e jogarmo-nos neste turbilhão,
que nos leva ao êxtase total...
Faz-me o ser mais feliz:
domina-me, vem ser meu senhor...
Quero ser teu escravo,
sedento pelo teu néctar...
A entregar-te, enfim,
em meus desejos mais profundos...
Vem saciar-me com tua força!
Quero viajar entre as estrelas,
sentir-me mais forte que os vulcões...
E só teus lábios serão capazes
de despertar em mim força maior!
Vem, vem, meu anjo picante, vêm...

CRISTAL SOLITÁRIO


Até Você

De formas diferentes
Sofrimentos alheios
Os olhos perdidos
Perdidos no horizonte
Olhando o céu
Um céu sem cor

As faces cinzentas
Pelas tristezas
Queremos, procuramos algo.
Algo em comum.
Algo que possa nos tornar
Felizes sem barreiras, sem barreiras.

Ó simples noite
A insônia devorando-nos
Vem em mim
Uma simples visita
Palavras distantes
O encontro palavras cruzadas

Palavras colocadas
Cruzadas na distancia
Não existe
Não existe distancia de um novo viver
Com o brilho dos nossos olhos
Ao encontro do amor
Sorriso serenos
Unidos.
Unidos estaremos
A tempestade
Já não fará
Não mais
Flores murchas
Sem vida, amor

Nossas mãos se procuram
Queremos nos unir
Em nosso viver
Um eterno sentimento

Eu busco-te
Entrelaço-te
Eu vou, eu vou.
Eu vou até você

Saboreia-te
Te entrego-te

Turbilhão de sentimentos
Procurando ser um só
Eu quero a você entregar-me
Entregar-me coração
De amor, faremos ninho.
Faremos à vida

Saciá-lo vou
Fazer você
Sorrir de novo
Em um viver
Viver de amor

Eu busco-te
Entrelaço-te
Eu vou, eu vou.
Eu vou até você

Pedro Giachetta


Logo Irei

Sou uma estrela no seu céu
Um luar aberto, bonito, e saliente.
Sou teu guia, teu calor, tua alegria.
Espere um pouco calmo e tranqüilo
Logo irei, abraçar-te, beijar-te.
Trazer ate você à felicidade
A lagrima de carinho de afeto
O amor sem cobrança
Sinto o desejo de abraçar-te
Cuidando de você, protegendo você.
Me de seu coração deixe-me cuidar dele
Confie em mim sou sim seu amor tão esperado
Sua fuga desejada, teu consolo aguardado.
Almejo o dia do nosso encontro
Nosso selo de amor
Minha vida sua vida uma só
Dois seres imperfeitos, solitários em busca.
Da solidão a companhia
Da tristeza alegria
Do temor a confiança
de folhas secas ao jardim divino.
Pedro Giachetta



VEM LOGO...

Esta noite de inverno
me faz sentir mais, ainda, tua falta...
Procuro teus braços que sempre me protegiam;
o peito que era meu aconchego,
as tuas pernas por onde meus lábios
podiam fazer-te homem realizado.
Noite que se faz presente...
Atormenta a minha alma, dilacera minha carne,
abre meu coração, me faz tremer,
como se em gozos múltiplos;
como se eu estivesse contigo...
Mas tudo ocorre por tua falta...
Este frio que haveria de dominar-me
é, então, jogado ao canto, como folha
a ser trocada de árvores,
que abrigaram nosso amor;
teus olhos, que eram a minha visão do mundo,
me fazem tornar-me mendigo cambaleante,
meio a bosques de imensa saudade...
Onde te busco de maneira louca e desenfreada.
Por fim, lanço-me de joelhos,
frente ao Senhor do Universo
e peço socorro a este coração ferido;
levanto-me mesmo que em chagas
e continuo minha peregrinação,
na certeza de que tu estas ai,
em algum lugar,
e me surgirás renovando-me...

Cristal Solitário




Participantes:
Pedro Valdoy
Maria Ivone Vairinho
Ilze Soares
Rosélia Martins
Anna Peralva
Adelia Mateus
Analuz Sangiorgi
Sávio Assad
Mercília Rodrigues
Luís Campos
Maria Thereza Neves
Beki Bassan
Marcial Salaverry
Nairassu
Gildina Roriz
Pedro Giachetta (Anjo Picante)










À Deriva

Perdido ando
na estrada da vida
ao sabor do Luar

Pedro Valdoy
-oOo-
À Deriva

VOANDO NAS ASAS DO VENTO
SOU GAIVOTA ALADA
DE ALMA LAVADA

MARIA IVONE VAIRINHO
-oOo-
À Deriva

Navego à deriva
no mar da vida
com a alma ferida...

Ilze Soares
-oOo-
À DERIVA

À deriva no meu sonho
mergulho no irreal
procuro-me no mar da solidão

Rosélia Maria Guerreiro Martins
-oOo-
À Deriva

No escoar do tempo
sou nau sem porto,
alma sem alento...

Anna Peralva
-oOo-
À DERIVA

No barco da vida
carrego meus sonhos
procurando um porto seguro.

Adelia Mateus
-oOo-
A DERIVA

A deriva
fico, eu,
assistindo a vida a passar

Analuz Sangiorgi
-oOo-
Á Deriva

Minha alma transpassa
o universo de seus sonhos,
e sonhamos juntos ao sabor
do amor.
Sávio Assad
-oOo-
À DERIVA

À deriva seguem meus sonhos
que, por serem eles alados,
voam e não são alcançados ...

Mercília Rodrigues
-oOo-
À deriva

E no canto da sereia
perco vela, perco leme
e naufrago na areia!

Luís Campos (Blind)
-oOo-
À deriva...

os pensamentos voam
da alma vazia
morre a poesia .
25/01/08
Maria Thereza Neves
-oOo-
À DERIVA

Fico a deriva
pois não quero encarar
meu sofrimento por amor a você

Beki Bassan
-oOo-
Á DERIVA

Embora esteja à deriva,
com minha imaginação ativa,
sei dar mais vida à vida e a meu coração...

Marcial Salaverry
-oOo-
A DERIVA

Fostes o causador
de entregar-me a deriva
na busca de um novo amor

Nairassu RS - Brasil
-oOo-
À Deriva...

Não deixarei minha vida,
precioso dom de Deus,
em sonhos esvaecer!

Gildina Roriz



-oOo-
À Deriva...

A deriva olho o céu azul,
Procurando sentido no sul,
Te vejo no lindo mar azul!

Pedro Giachetta


Dor

Senhora dor que penetra em minha alma,
Toma conta de meu ser,
Leva contigo meu sorriso,
Joga-me nesta solidão de esquecimento
Como se simples trapo fosse,
Senhora Dor, ah! Senhora... Tu me vieste apresentada pela traição,
Gêmea da sedução, filhas da maldade,
E hoje quando levastes tudo de mim
Glorifica-se em gloria com seu sorriso
A sentir-se enfim vencedora e forte,
O suficiente para colocar lagrima na face de um poeta.
Ah senhora cruel, que teu criador e senhor responsável por tua entrada em meu ser.
Possa um dia conhecer o amor na mesma plenitude que tentei dar
Ai então sentir-me-ei vingado enfim,
pois ele tomará consciência que fui o melhor
E ele amargou a tumba do esquecimento!

Cristal Solitário
Poeta dos Sonhos

Dores em nosso caminho

Momentos que vivi em minha vida
Fixados por vários momentos
Felizes e infelizes
Por varias vezes amei e fui abandonado
Adorei tanto amar você
Você me fez feliz
Realizou-me
Junto a você cresceu minha alma
Como eu te quis
Sonhei com você
Esse amor que existe dentro de mim
Foi tudo que eu sempre quis
Lembro do seu olhar
Lembro da sua boca na minha
Desta vez não deu mais
Foi à maldade espalhada pelo mundo
Que distanciou nosso amor
Que me fez feliz
Que um dia possamos reconhecer nosso erro
Que tudo não foi em vão
Que nossos corpos nos chamam
Que nosso amor nos chama
Que sempre vamos nos querer sem um fim
É mais do que um sonho
É mais do que pode ser
Você esta em meus sonhos
Vamos voltar em nosso amor
E nos realizar
Tirar essa dor de nossas vidas
E deixar tudo renascer.

Pedro Giachetta



A Paisagem Perfeita e a esperança em palavras

Bom dia amanhecer
Ouço o lindo canto dos pássaros
Que cantam com a mais bela harmonia
Criada por um Deus glorioso
Para serem observadas
Belezas raras que alegram nosso viver
Caminhando em direção as flores do jardim
Sinto o cheiro mais puro da brisa dessas flores
Andando pelas areias da praia
Sinto a pureza da areia tocando os poros dos meus pés
Relaxando o estresse cotidiano
E renovando minhas energias
E com o passar do dia
Vou percorrendo pelos horizontes
Sentindo as energias boas
Dessa nossa natureza de belezas
E repassando minhas as boas energias
Dessas lindas paisagens
Vou descrevendo em palavras de amor
Para levar felicidade e esperança
As pessoas que perderam a alegria
Vamos viver, vamos sorrir, vamos lutar.

Pedro Giachetta


Amei demais

Amei demais

Pedi por você
Sonhei com você,
Fiz tudo que tive alcance
Com amor total lutei a felicidade.

Amei demais

Vivi procurei fazer-te sorrir
Minha vida te dei para não te ver ir,
Vivia no sol
Meu sol era você.

Amei demais

Meus toques de amor foram puros
Tocantes marcantes você não os amou,
Jogou meu coração
Ao eterno deserto de solidão.

Amei demais

Você não quis o meu amor
Fiz tudo por nos dois,
Vivi por você,
Chorei por você.

Amei demais, amei demais, amei demais.

Pedro Giachetta




Sou como fera que procura coleira
Como águia que procura um novo ar,
As águas suprem à vida necessitada
A espera de uma essência no ar a perfumar.
Amor e paixão...!
É a forma de meu coração
A espera do seu em colisão.
Com meu jeito de menino
Levo meu sorriso aos seus olhos,
Declaro palavras doces aos seus ouvidos,
Proclamo o brilho dos meus olhos
Para então nos amarmos.
Como dois amantes no calor do amor
Consolidar nossa paixão e esse amor.
Fazer de nosso amor inabalável
Tão intenso como a vida no sol inalcançável,
Escrever nossas linhas de amor
Sem esperar nada e troca de amor,
Sem se importar com nosso fogo de esplendor.
E com nosso amor e paixão
Distribuir bondade e consolação
Aos sem amor e renascerão e viverão.

AMOR & PAIXÃO
PEDRO GIACHETTA




Pedro Giachetta

Andarilho

Do Egito ao Amazonas
Do deserto ao mar inundando
Levo minhas pegadas de amor por onde passo
Estendo minhas mãos a cada ser humano
Vou sorrir ao mundo e dizer a ele
_Seja feliz porque és tu quem pode ser

Pedro Giachetta


Apresentando-me ao vivo

E deus disse que haja luz,
Que a vida se conduz,
Com um relance de luz.

Vi os riachos, rios, e mares seres criados,
As aves belas penas esbanjavam iluminados e belos,
Montanhas, céus e penhascos.

Nas águas vi belas paisagens artísticas,
Lindos peixes, espécies grandiosas,
Moviam-se com todos seus majestosos encantos.

No céu cortavam,
Do sopro do vento,
Ao infinito horizonte.

Nas montanhas a superfície
Sustentavam grandes troncos
Nasciam em suas pontas lindas flores

Vi pelos olhos abençoados que recebi,
Pelo esforço amado do pai,
O amor de quem nos ama.

Olhei para meus pés,
Corri os olhos para cima,
Vi a vitalidade do meu néctar,
Esperando você meu cristal.

Pedro Giachetta



Aviso aos cegos

Mundo de ilusões
Paraíso de tentações
Estou aqui para vencer provações

Sou um em busca dos sonhos
Vivendo em conflitos internos e secretos
Tentado por grandes gestos obscenos

Agressões em palavras
Físicas e moralistas

Eis que tudo ser
Não importa onde tenha nascido
De que família tenha crescido

Todos nos quando somos crianças
Olhamos para o mundo e enxergamos
Uma grande beleza em si

Ó beleza que por ganância
Esta sendo destruída
Por um ser maldoso e sem coração

Ele veio e por varias gerações vem mudando
Vem crescendo
Vem se aprimorando

Pensando em um só intuito
Crescer, e criar.
E a imagem de Deus se basear
Um próprio Deus se tornar.

Vi por varias gerações esse ser criar
Inventar e aprimorar
Fazer e construir

Mas onde esta toda essa inteligência desse ser
Ser forte, capaz, e correto.
Cheio de vida e amor aos próximos

Esse ser deixou a ganância
Pelo poder cobiçado
Pelos cristais desejados

Quer ser rei
Reinando e mandando
Construindo e aumentando

Inventando e recebendo condecorações
Ele é elogiado, aplaudido e amado.
Ò ser tão glorioso e poderoso

Deixo seus olhos ficarem cegos
Seus sonhos matarem sua alma
Seu amor secar como a água

Seu grande sorriso de vitória
Sua conquista tão amada
Sua terra em seu poder

Transformando a vida em morte
As cores em neutro sem vida
A beleza em visão seca

Vou matando, construindo, inventando
Sou esse grande ser de gloria e terror
Quero o mundo aos meus pés

A vida em minhas mãos
O ar em meus pulmões
A vida em minhas gaiolas

Destruo por felicidade
Por puro prazer carnal
Por puro desejo almejado

Em muitos anos
Venho criando esse enorme paraíso
Lugar maravilhoso lindo e aconchegante

Venho conseguindo
Meus sonhos realizados
Muralhas de meu poder levantando

A evolução é o melhor feito
Estou evoluindo
Chegarei ao infinito

Um futuro onde meus semelhantes morreram primeiro
Rastejarei a procura de água ate morrer
Beberei todo o veneno que vem de minhas águas
De calor cairei por falta de ar fresco
Onde esta nosso ar não consigo respirar?
Liguem os aparelhos da casa
Preciso de ar!
Estou com fome!
Estou com sede!

A visão de um belo paraíso verde
Transforma-se em uma bola de fogo e cinzas
Todo ser inteligente, criador, evolutivo esta morto.

Sou o ser humano!!!!!!
Bicho homem criador
Que de ganância por tudo estou morto.

O mundo pede ajuda
Atenção aos sinais
Você ser humano esta destruindo o paraíso
Atenção aos sinais

Pedro Giachetta


Enquanto a cidade dorme, o vento da manhã é soprado pela linha do horizonte,
Vento que faz com que as folhas dancem com muito frio a sinfonia nítida da lua,
Manhã nublada...na velha cidade perdida, onde o lobo tapa com o uivo o canto dos bem-te-vis...
Sorrisos, quando o amor e a inspiração entram pela janela lilás e ressaltam as cores simples,
que ainda habitam meu Jardim "vermelho-pulsante".
Doce brisa, que balança os cabelos da triste solidão,e que faz sonhar com intensidade...
Olhos fixos, fazendo de conta esperar eufóricamente à vinda do sol.
Porquanto, os braços abertos em meio à pássaros, lobos e astros, na grande orquestra sinfônica da manhã...
Eu não posso fechar os olhos... eu não posso!

Quando tudo vai por agua abaixo, e as ruas perdem o nome...
O coração levou uma mordida, o corpo ainda sente muito cansaço...
É tudo diferente quando você olha para os lados...
A covardia da mesmice sobrepõe a coragem da mudança!
A posse e o orgulho que agora são apenas cacos de vidro...
As pessoas não têm cor, idade,nome ou sequer um rosto...
Tudo é fumaça nos pulmões, tudo é fuga!
Logo agora que estava no auge...
Inconsolável, pois contra fatos não há argumentos!
Desenho outra estrela no chão... Mas ela não tem brilho!
Nada reluz... Nada reluz...
Como pode Tudo perder o sentido tão de repente?
A manhã, a insônia, no escuro, as cartas, a saudade, o telefone...
O telefone... o telefone...


David Snow - David Cassiano Destácio


Despedaçado!

Joguei pétalas de amor para te ver,
Ao seu encontro esperava te ter,
E a você não esperava te perder!

Que seja feliz
Se a mim não condiz
Porque esperar o meu amor?
Se seus lábios já encontraram um sabor!

Acredite esse amor pode encontrar
Se parar para procurar,
o amor pode chegar.

Que seja feliz
Se a mim não condiz
Porque esperar o meu amor?
Se seus lábios já encontraram um sabor!


Pedro Giachetta


SERIA APENAS UM SONHO?

Bate a minha porta e com o pisar forte de homem,
rosto de menino, olhar picante, aproxima-se de mim e
me faz teu com o toque de teus lábios, momento em que me sinto
acima do próprio universo.
Viajo nos teus lábios, e com os meus passos a
conhecer todo teu corpo em um vai vem que
leva-nos ao êxtase, sentindo-nos deuses do olimpo,
onde é guardado todo o encanto e magia do amor
que agora passa a correr em nossas veias,
somos enfim um só, almas encontradas,
procura encerrada.
Agora vem comigo, vamos viver de
cada amanhecer ao anoitecer amando-se sempre!

Cristal Solitário

Do sonho a Sua Realidade


Sou esses sonhos que tu vês toda noite em seu aposento
Sua esperança que podes trazer felicidade para sua vida
A graça procurada por tu
Com rosto de menino
Olhar meigo e inocente
Mas por dentro um homem ferros por amor
A desejar encontrar-te novamente para a eternidade nos amarmos

Paz alegria e viver
Dos nossos sonhos encontrar nosso amor
Vem vida, vem amor.
Vem encontrar nosso néctar do amor
No mar eu jogo uma garrafa
E dentro dela uma mensagem de amor
Um pedido de carinho e desejo
Necessidade complicada em nos dois
Vem meu amor, me deixa viver em você.
Vem meu amor vamos viver nosso amor
De a sua alma completar o meu ser
A minha fruta compartilho a você
E os nossos corpos suados pela noite
Noite de amor, noite de prazer.
Vem meu amor, vem pro meu viver.
Em minha vida espero você
Vem meu amor, vem pro meu viver.
Vem pro meu viver, vem pro meu viver.

Pedro Giachetta


Estou em seus sonhos

Sou a pureza dos seus sonhos
No momento em que você dorme
Estou lá onde sempre me aguarda
No calor de seu quarto
Sou o perfume de suas flores que deixa em seu repouso
Espalho-me no movimento do ar ate seus pulmões
Perfume de amor que envolve sem sua alma
Torno-me parte de ti
Estando em sua presença todas as noites
Para levar-te paz, alegria e amor.
Sou o vento que ecoa por sua janela e adentra seu quarto
Sopro para perto de ti estar sempre
Onde quer que você vá estarei sempre lá
Quando o mar bater com força nos rochedos do penhasco estarei lá
Para que veja a força de minha presença
Quando andares pelas areias da praia
Serei a água que passa pelos seus pés molhando-os
Quando sentires a brisa do mar em seu rosto refrescando-o
Serei eu a soprar seu rosto para refrescar-te
Quando chegar-te em bailes mais belos que possas
Estarei lá nos olhos de quem te olhas
Observando seus movimentos
Sorrindo para que tu possas estar feliz
Na gentileza de um jovem belo e sedutor entrarei em sua alma
Para dentro dele novamente estar perto de você
E com elegância poder chamar-te para bailar novamente em meus braços de amor
Onde quer que você vá sempre estarei lá em sua presença para amar você
Em toda vida que tu veres estarei lá a esperar seu amor
Pedro Giachetta


FELIZ ANIVERSÁRIO CRISTAL
Mais um ano se foi
Vivemos muitas experiências
E sentimentos
Cada um com os seus
Vimos tristezas
Lagrimas escorrendo dos rostos
Mãos a arranhar seus próprios rostos
Desesperados
A procura de drogas
Para fugir da dor da alma
Enlouquecem
Milhares de pessoas
Passam a não acreditar mais
Em um futuro melhor
Em um mundo bom
Sem forças tudo passa
Tornam-se ilusão
Uma esperança inalcançável
Procuram à morte
Varias maneiras de dor
Expressadas por muitas pessoas
Vimos guerras
Mortes
Corrupções
Um mundo onde o ser humano
Tenta atropelar tudo
E a todos
A esperança nunca podemos perder
O futuro se todos tentarem
Podemos mudar
Tudo é possível basta acreditar
Chore, lute, grite, deprima-se.
Mas lembre-se existe um amanhã
Onde tudo pode ser melhor
É só acreditar, e lutar.
Uma esperança
Um sorriso a cada dia
Força e alegria
Um futuro melhor
Tudo pode mudar
Se todas as pessoas pensarem coisas boas
Sem pensamentos negativos
Acreditarem e fazerem
As conquistas podem alcançar.
Feliz natal.

Pedro Giachetta

Feliz Ano Novo

Que tudo que passou seja passado
Fiquem sós lembranças boas

Um novo amanhã
Que só felicidade
Tragam para nosso viver
Vida nova começa aqui
Feliz ano novo
Querido que já vem
Vai ano velho
Que tudo seja melhor
Esperanças que se renovam
A vida pode mudar
Muitas alegrias na vida
Que tudo de bom
Possa fazer nossa vida
Nesse ano novo
Sem guerra sem violência
A paz que tem que reinar
Que toda infelicidade
Vire um novo sorriso
Um novo amanhã
Que só felicidade
Tragam para nosso viver
Vida nova começa aqui
Feliz ano novo

Pedro Giachetta




Meu mundo é azul...
Neste encontro de almas deparo-me com teus olhos; entrego-me.
Fazes de minha vida, antes de descrença e nuvens escuras,
céus que abrigam a esperança de meu coração
Adentra em meu ser, toma-me em teus braços, oferece-me a luz que carregas,
devolve-me o sorriso me fazendo sentir-se amado
Possui-me de todas as formas, coloca em minha pele teu cheiro: sem ele não sei mais ficar.
Fazes de meus lábios teus,
rouba minhas mãos que viajam em teu corpo a sentir-te.
Coloca-me meio ao turbilhão que pensava não existir,
sentindo em cada gota de teu néctar a profundidade de teu ser
Gestos de carinho,teus passos firmes me faz conhecer o verdadeiro amor que,
antes, escondido na floresta de preconceitos morais, encontrava-se
Contigo ,sinto-me general e pronto a lutar,
gritar ao mundo que o amor existe e que agora meu mundo é azul,
Tu és meu oceano, meus céus, meus rios, tu és meu alimento,
tu és minha água, porque teus olhos agora são meus e
mundo é deliciosamente azul .
Te amo.

Cristal Solitário

Nosso mar azul

Sou como um peixe que dentro desse mar azul
Procurou sempre subir esse mar escuro acima
A encontrar a luz desejada e o ar a respirar.

Em meio a esse mar imenso
Enfrentei tempestades
Sobrevivi a grandes turbilhões

Fugindo de bocas enormes
Essas que somente procuravam saciar seu desejo
Aproveitar das minhas entranhas jogando seus instrumentos.

Olhei para o alto nesse mar
Brilhou a luz que procurava
Uma luz imensa e esplendorosa

A paisagem mais bela e pura
Que viciava meus olhos a procurarem essa luz
E finalmente sair dessa escuridão

Encontrei obstáculos pela frente
Machuquei minhas meu corpo físico e emocional
Mas de tudo valeu para procurar o novo desconhecido

Sobrevivi em todas essas tempestades nesse mar
E enfim cheguei a encontrar meu brilho que sonhava
Meu tesouro que enfim completará meu coração
É você meu cristal meu brilho de amoroso.

Deixa-me devolver seu sorriso
Com meus gestos de carinho devolver sua paz procurada
Sua vida tão almejada
Sua esperança renovada

Vamos lutar e gritar ao mundo
Buscar novos oceanos ao infinito
Penetrando o mar adentro.

E juntamente com o nosso amor
Construir nosso ninho de amor
Nosso coral com magia e vigor.

Pedro Giachetta



Adeus amor

A vida sozinha era muito ruim
Achava que estava mal
O coração solitário
Meus olhos sempre a procurar
Um brilho maior
No meu existir
Um dia você apareceu
E mudou o meu viver
Pois minha vida ganhou novo sentido
E o que jamais esquecerei
É você meu amor, é você meu amor.
E o nosso amor
Só crescia com os meses e anos

Coro

Eu gostava de aventura
Eu gostava de mais perigo
Eu gostava de desafios
Eu gostava de nossos horizontes

Mas você se foi adeus amor
Mas você se foi adeus amor

Agora percorro meus horizontes
Procurando agüentar essa magoa
Esse aperto no meu coração,
Meu céu se tornou negro e escuro
Já não posso mais sorris
Já não posso mais viver
E em uma reta
E em minha vida
Acabou-se, acabou-se.
E em um filme em minha vida
Eu pude rever você
Foi como um momento mágico
Foi como ter você de novo
Adeus amor, Adeus amor, Adeus amor.


Coro

Eu gostava de aventura
Eu gostava de mais perigo
Eu gostava de desafios
Eu gostava de nossos horizontes

Mas você se foi adeus amor
Mas você se foi adeus amor
Adeus amor, Adeus amor, Adeus amor.


PEDRO GIACHETTA

Ainda te amo
Composição: Pedro Giachetta
Onde estão as juras que você me fez
Daquele amor tão puro no coração
Que foi a verdade em meus beijos
Se não era mentira o nosso amor
Se não eram ilusões os nossos beijos
Onde foi parar o meu amor

Não sei o que fiz para merecer essa solidão
Que no coração bate forte e chora
Se tudo que sonhas não é amor
É algo que não tenho para te dar

Não se arrependa, seja onde for que estiver.
Saiba que meu amor ainda sofre por te amar
Eu só quero que seja feliz
Mas se um dia quiser voltar
Saiba que ainda amo você
Amo você, Amo você, Amo você.



Anjo azul

De mãos entrelaçadas, sem medo de ser feliz,
Percorro caminhos antes desconhecidos
Com o coração tomado pelo mel dos teus lábios,
A pele com teu cheiro.
Adentro aos vulcões adormecidos em minha alma
E enfrento qualquer força para contigo estar
Das horas transformadas em partículas de segundos
Devolve-me a esperança que agora o sol veio para ficar
E que passo de tapete do mundo a ser
A constelação mágica do amor
Tua alma me fala quero-te e a minha entrega-se
Neste jogo de sedução e prazer
Onde os gozos já nem sequer podem ser contados
Cada um como se fosse à primeira vez
Fazendo-nos amantes do universo
A saudar-nos com sua amplitude
Com os dedos de nossas mãos passamos agora
Escrever a mais linda historia de amor
Exemplo vivo que o amor é general absoluto
Vencendo e derrotando o medo, o preconceito, a vergonha.
Agora não importa-nos mais nada
A não ser levar o exemplo de força de nossa união eterna
Amo-te, meu anjo picante azul e pela eternidade!

Cristal Solitário

Sou Seu Anjo

De mãos dadas,
Caminhamos por vales,
Dentro de florestas,
Podemos ver a esperança,

Que de sonho passou a realidade,
O querer se tornou vivo e mais belo
O verdadeiro amor, enfim conjunto,
A união mais que perfeita,
Do amor.

O que seria de nos
Pobres seres humanos
Que sem amparo,
E sem amor

Seriamos apenas uma pessoa
Vazia, solitária,
Sem vida e sem rumo,
Sem amor e esperança.

Por isso eu sei
Que a maior estrela,
A maior realização
Em minha vida
É ter você comigo.

Pedro Giachetta

Desejos

Pela tua boca, adentro com meu néctar e sinto-te,
Viajo em teu corpo a satisfazer-me a cada gesto...
Teus olhos despem minha alma
Adentrando pelos poros sedentos de ti.
Lanço-me neste universo onde os desejos tornam-se reais
Somos a luz da noite, o sol da vida, a inspiração dos amantes.
Com teu sabor na boca, lançado pelos lábios que gotejam mel
Sinto-me acima das nuvens quando nos entregamos mutuamente
Almas agora a brilhar neste mundo
Antes escuro e frio, sentimentos trocado,s desejos realizados,
Uma entrega total sem medos, sem temores
Sabendo que lá fora existe a vida a saudar-nos
Nestes momentos de êxtase em que me eleva
Ao sentir tuas pernas a roçar as minhas
Com teus braços fortes a segurar-me
Apertando-me como se para dentro de ti
Sabores múltiplos, aroma de amor no ar,
Sentimentos únicos, o amor a brilhar,
Agora, não existem mais desejos
Que nossas almas não tenham vivido, sentido...
Somos a luz do amor, o aroma do pecado.
Doce exemplo de vitória!
Cristal Solitário


Nosso Querer


Desejo ardente de querer encostar minha boca a sua
De querer beijar-te com meus lábios de mel aos seus,
De querer sentir seu corpo bem junto ao meu.

Mostro minha escultura para que tu queiras satisfazer-te seu fogo de amor,
Coloco meus olhos dentro dos seus para que tu possas sentir um arrepio em sua alma sem temor,
Vejo o suor de seu corpo querendo juntar-se ao meu.

Lançai seus desejos nesse universo
Para que ele então torne-se real,
E venha realizar-se em meu braço.

E novamente lançar nossas palavras de amor
Para um mundo onde não vêem a vida com amor,
Para uma missão onde unimos corações frios sem esperança e vigor.

Vamos sentir nossos corpos banhados por mel
Vamos entrelaçar nossos corações unindo nosso amor,
Vamos enfim viver esse fogo sem controle que existe em cada um de nós.

E com a união de nossas mãos
Trocar sentimentos,
Apagar o passado e novamente viver em luz.

Entregando o coração a você sinto-me
Com uma nova esperança em minha vida,
E acreditando que tudo é possível ao seu lado.

Em nosso êxtase sentir esse momento
Como sendo um único e eterno envolvimento,
Que ficará marcado por toda eternidade sem fim.

E com meus braços fortes
Eis que seguro estas em meus cuidados,
Como uma criança que podes enfim conhecer seu pai.

Não precisamos mais temer
A solidão sem amor,
Agora temos um ao outro como o mar tens as águas.

E que para sempre possamos
Ser lembrados como um caso de amor,
Que venceu dificuldades e viveu a verdade sem temor.

Sem sua existência
Meu céu não teria sentido,
Minha vida não teria o sorriso,
De um final feliz e harmônico.

Pedro Giachetta


Meu rei, meu senhor, minha vida!

Na magia da noite que nos aconchega,
Encanto-me com teu corpo nu sob nosso ninho de amor...
Em um jogo de gozos múltiplos,
Lanço meus lábios a teus pés como sendo meu rei,
Saboreio cada um dos dedos a contorcer de prazer
E deixo minha marca...
Subo com minha boca pelas suas pernas com gosto de canela,
Os lábios seguem pelas suas cochas em gestos de vai e vem,
Sinto-te meu rei e escravo nesta magia solta
Levando-nos ao êxtase total...
Faço-te meu e você me faz teu...
Horas se vão como se minutos fossem...
O tempo agora não mais importa,
Tudo lá fora parece ser somente nosso...
Contemplamos o universo que aplaude
O encontro de nossas almas,
Em olhares trocados, juras de amor eterno,
Saudação dos deuses do amor...
Fazemos nosso próprio Olimpio
E passamos a escrever a mais linda historia de amor,
Testemunho vivo que, sendo amor, nada o vence,
Derrotamos o medo, o preconceito...
Nada mais é obstáculo...
O amor grita, saúda o futuro,
Sepulta o passado e perfuma o presente...
Amo-te meu leãozinho!
Cristal Solitário

Veja-me como seu senhor

Bela, linda, magnífica,
Noite caliente sobre nossa beleza,
Estrelas brilham em nossa presença

Encanta-me com sua magia,
Beija-me dos pés a cabeça,
Arrepiando-me até a alma.

Enlouqueça-me com teus lábios
Sobre o calor de meus desejos,
E leva-nos para a dimensão intensa do amor.

Passamos por vários caminhos
Vividos por nossos corações,
Alcançando tristezas extremas
Para que mais tarde nosso amor nos cura-se.

O vento é testemunha do nosso amor
Os pássaros cantam o nosso favor,
A vida nasce em nosso ninho de amor.

Deixamos o passado de lado
E vamos viver o futuro,
Com força e convicção,
Com fé e entusiasmo.

Pedro Giachetta



“Meu Imortal

Eu estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir
Eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz.

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplismente mais do que o tempo pode apagar.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

Você costumava me cativar com sua luz resonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim.

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplismente mais do que o tempo pode apagar.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

Eu tentei com todas as forças dizer à mim mesma que você se foi
E embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinha por todo esse tempo.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim...”
(My Immortal (tradução)
Evanescence
Composição: Ben Moody / Amy Lee)

***************

Nunca Morrera

Se estiver cansada de estar onde esta
Reprimida por todos os seus medos
Esteja comigo
Venha ate mim
Venha comigo
Não deseje que eu vá
Porque minha presença ainda te conforta
Por isso não vou largar-te.

Deixe suas ferias se fecharem
Transforme essa dor em irreal
Isso não é o tempo que decide quando se apagará
É você.

Quando eu chorei você foi quem enxugou minhas lagrimas
Quando eu gritei você lutou contra meus medos
Por você agradeço
Por segurar minha mão
Por todos esses anos
Mas ainda carrega tudo de mim.

Minha luz costumava iluminar sua alma
Não se limite pelo que passou
Meu rosto não assombra seus sonhos
É engano seu
E minha voz não atormenta sua sanidade
É você que precisa se entender melhor

Suas ferias vão cicatrizar

A dor passa a ser real
Quando você acredita que ela é real

Quando eu chorei você foi quem enxugou minhas lagrimas
Quando eu gritei você lutou contra meus medos
Por você agradeço
Por segurar minha mão
Por todos esses anos
Mas ainda carrega tudo de mim.

Minha luz costumava iluminar sua alma
Não se limite pelo que passou
Meu rosto não assombra seus sonhos
É engano seu
E minha voz não atormenta sua sanidade
É você que precisa se entender melhor

Suas ferias vão cicatrizar
Pedro Giachetta


Na Solidão da Noite!

Na solidão da noite
Vou tecendo versos imperfeitos
De rimas incorretas
Versos amargurados!...
Banhados em lágrimas...

Vou dizendo da dor que sinto!...
Dor que minh'alma vai destruindo
O coração dilacerando
Destroçado por tantas desilusões!...

Sou estrela na madrugada
Solitário!... Esquecido...
Perdido na imensidão do universo

Sou homem, mulher amante!...
A espera de um grande amor
Um amor que seja verdadeiro,
Tenha as mãos repletas de carinho
Nos lábios beijos que me façam sonhar
O fogo da paixão ao amar...

Traga um mundo de ilusão!...
Mas seja um amor real...
Um amor que saiba dar e receber
Um amor presente!... Companheiro!...
Um amor que saia ao amanhecer
E volte à tardinha

Venha trazendo na bagagem
O saber dar e receber...
Chegue cheio de sorrisos e desejos
Um amor ardente!... Especial...

Num único abraço termine meu penar
Afaste de mim a dor, a solidão!...
Com carinho enxugue o pranto
Companheiro há todas as horas

Um amor que faça amor na madrugada
Caminhe de mãos dadas...
Beije na contramão!...

De noite ou de dia,
Um amor que seja meu...
Preencha o vazio deste coração
Um amor especial!...
Um amor total!...

Um amor que transforme meus versos
Em versos de felicidade e alegria...

Cristal Solitário

Você sabe que me ama

Nessa noite escura
Vou lendo seus versos
Suas rimas corretas,
Versos muito amados,
Banhados de amor e carinhos.

Vou lendo a sua dor
E vendo a sua alma frágil
Seu coração divino
Digo de novo que sou seu vinho

Aquele que tu bebes
Que tu degustas
Que tu amas
Que tu desejas

Vejo no céu uma estrela
Essa estrela é você
É solitário porque queres
Estou sempre a amar você
A querer você
O meu amor!

Tu es mulher, es homem, es amante.
Estou aqui alucinante e delirante
Estou louco de tesão desejo consumaste
Livra-me dessa solidão viva em mim e não só em minha mente.

Nossos lábios precisam encontrar-se
A saudade é demais e para amar-se,
Não é um mundo de ilusão é amor.

É tesão,
É paixão,
É desejo,
Em você, Em você, em você.

De noite ou de dia
Sou todo seu em seu dia,
Sou puro amor sou todo seu,
Meu coração é todo seu.

Nossos versos nos mostram,
Nossos amores nos demonstram,
Só falta o perdão,
Só falta enxergar nosso amor.


Nossos lábios precisam encontrar-se
A saudade é demais e para amar-se,
Não é um mundo de ilusão é amor.

É tesão,
É paixão,
É desejo,
Em você, em você, em você.


Pedro Giachetta


O meu anjinho

Ontem eu pude ver
O quanto eu te amo
O meu anjinho
Vem te desejo
Vem que preciso de você
E te olhar
E poder dizer
Que eu amo você, Que eu amo você.
Que eu amo você, Que eu amo você.

Coro

Venha pra mim amor
Vamos nos amar
Ate o amanhecer
Quero te provar
Quero te amar
Ontem, hoje e sempre.
Eu vou dizer

Eu te amo, eu te amo,
Eu te amo, eu te amo.



Ontem eu pude ver
O quanto eu te amo
O meu anjinho
Vem te desejo
Vem que preciso de você
E te olhar
E poder dizer
Que eu amo você, Que eu amo você.
Que eu amo você, Que eu amo você.

Coro

Venha pra mim amor
Vamos nos amar
Ate o amanhecer
Quero te provar
Quero te amar
Ontem, hoje e sempre.
Eu vou dizer

Eu te amo, eu te amo,
Eu te amo, eu te amo.

PEDRO GIACHETTA




O tempo passa

Que pena que você não me esperou
Porque será que você não me amou
Como eu amei você?
Como eu enfrentaria a dor que sinto
Fale-me tudo que você sente
Você sabe que marquei sua vida em um momento
Qual energia você sentiu a me ver?
Eu já sabia que ia me apaixonar
E tudo ficou na minha mente
Quando seus olhos se encheram de lagrimas
Ao me contar seu passado

Coro

O tempo passa, e ainda lembro de tudo.
O tempo passa e não me esqueço que me deixou
O tempo passa e ferias ficaram no meu coração
O tempo passa e mesmo assim não esquecerei você.

O tempo é o senhor da razão
E nele tentarei entender
O porquê você me deixou
O porquê você não me amou
Como eu te amei Como eu te amei, Como eu te ameiiiiii...


Que pena que você não me esperou
Porque será que você não me amou
Como eu amei você?
Como eu enfrentaria a dor que sinto
Fale-me tudo que você sente
Você sabe que marquei sua vida em um momento
Qual energia você sentiu a me ver?
Eu já sabia que ia me apaixonar
E tudo ficou na minha mente
Quando seus olhos se encheram de lagrimas
Ao me contar seu passado

Coro

O tempo passa, e ainda lembro de tudo.
O tempo passa e não me esqueço que me deixou
O tempo passa e ferias ficaram no meu coração
O tempo passa e mesmo assim não esquecerei você.

O tempo é o senhor da razão
E nele tentarei entender
O porquê você me deixou
O porquê você não me amou
Como eu te amei Como eu te amei, Como eu te ameiiiiii...

Pedro Giachetta (Anjo Picante)

Olá... Como vai?

Venho bater na tua porta,
A fim de lembrar-lhe que tudo que te ofereço
Pode torna-se real ou abstrato,
Que coloco em tua frente às oportunidades,
Através de mim conhecerá o sorriso, a amizade,
O companheirismo, a paixão, e, ate mesmo o amor.
Coloco a tua disposição meus servos
Que vão desde o sol, a lua, oceanos, pássaros, estrelas,
Para que, em plena harmonia, encontre-se.
Posso também te ofertar a dor, em qualquer uma de suas formas;
Deste a dor física a mais profunda a da alma.
Espero que saibas aproveitar bem o conteúdo de tudo
Que passo a oferecer-te através de meu servo
Mais sábio, o tempo...
Então, levante-se já e lute, acredite,
Pois estou aqui e sou tão poderosa que,
Sem mim, até a morte não existiria...
Quem sou? Oras...
Sou a vida e espero mesmo que me aproveite!

Cristal Solitário


Não muito bem

Nasci em dificuldade
Morei em varias casas,
De favor fui crescendo,
Com minha mãe única companheira.

Entre vários caminhos percorremos,
Fugindo dele o meu próprio gerador,
Percorri montanhas,
Bem longe estou.

Lugar que fixo estou,
Raízes foram se criando,
E a vida construindo-se,
Porem por força do destino.

Sem querer, sem poder.
A luta era grande,
A luta para viver,
A luta para respirar,
A luta para comer,
Para um homem me tornar.

De repente vejo meu céu desabar
Minha vida acabar,
Minha esperança se esgotar,
Onde esta a vida?
Onde esta Deus?

No abrir e fechar dos olhos
Posso ver varias coisas
Mas uma delas me deixa apavorado,
é o meu próprio desmoronamento.

Destino não traçado
Mas feito por erros,
Ficam as dores,
De um castelo destruído apenas no começo.

Só em deus,
Só em você,
Minha ultima esperança.

Pedro Giachetta

OLHAR
Teu olhar devora-me a alma,
Penetra no meu eu e transforma-me em estrela de luz
Tua força, diante de mim, aconchega-me, como se ao teu lado estando,
Nada mais poderia temer.
Você é meu castelo de sonhos, meu general do amor,
E ao teu lado quero estar aqui e em outras vidas futuras.
Sem teus olhos, que me conduzem pelos caminhos deste mundo que,
Por vezes, coloca-me a frente espinhos,
Minhas feridas seriam tão profundas que,
Certamente, nem mais existira.
Tuas mãos nas minhas, teu corpo coladinho,
Teu sussurro, teu jeito maroto, mas, ao mesmo tempo, de senhor,
Teu cheiro de flores exóticas, o sabor do vinho a dois,
De nossas noites regadas ao lado da piscina,
O champanhe com morangos, a nossa nudez ao luar,
O beijo longo que nos leva a viajar entre astros planetas e estrelas
Nossos momentos, que se tornam horas sem que percebêssemos.
Você é vida com sabor de manga, de pitanga,
De morango, chocolate, pimenta.
Você é o sabor do amor e quero fartar-me.

Cristal Solitário

MEU OLHAR PENETRANTE

Olho-te nos olhos devorando sua alma,

Penetro em seu interior com minha luz a transformar-te

Com o mais intenso brilho das estrelas.

Com a força de meus braços protejo-o

Com a certeza de que nada poderá temer.

E juntos construirmos nosso castelo de sonhos,

Cheios de amor, alegria, paz e felicidade,

E juntos trilhar por toda eternidade,

A proclamar palavras de amor pelos horizontes.

E com o meu olhar,

Dizer-te qual és o caminho para livrar-te dos espinhos

Desse mundo.

E ao entrelaçar de nossas mãos, corpos colados e almas.

Em uma só,

Sussurrar com ardência e calor no seu ouvido,

Estes são os perfumes da mais bela essência do amor que

Eu o prometi.

E de nossas noites proclamarem junto às ondas do mar todo

Nosso amor, todo nosso tesão, toda nossa paixão.

Amo-te!

PEDRO GIACHETTA



Paixão?...

Quem sois vós?
A doença ou a cura de meus dias...
Eu que detive a terra
Soberano sobre ela.
Que galguei os céus
E o buraco negro dele
Que varri as sombras da morte
E revive a pureza...
Quem vos é, então,
Que me faz pequeno?
És um monstro ou um santo
Minhas bênçãos
Ou a maldição que me lançaram
O príncipe de minhas trevas:
Ou a luz que não vejo...
Ora, quem sois?
Diga-me por fim!

Cristal Solitário

Sou sua cura

Sou sua cura
Sua busca enlouquecida
Sua cura de sua dor

Sou a luz de sua sombra
A eterna felicidade alcançada
Pa desejada

Sou o sabor que procura seus lábios
A doçura que procura a tampar ferimentos
A paz almejada por sua alma sofrida em deslizamentos

Sou o brilho de olhar que combina com os seus
A companhia perfeita que procura em nos felicidades
Amando como um casal de amados aves distribuindo amores

Sou a cura de sua alma
A reviver sua pureza
A o mais puro doce encontrado nas flores

Sou o que te torna grande
O apóio de seus pés
O poeta que te completa aos céus

Digo a você e tu sabes
Que sou o verdadeiro amor
Que tu esta a procurar

Pedro Giachetta



Pedi

Pedi aos céus a prosperidade, me foi então, dadas duas mãos.
Pedi respeito, me foi dado meu caráter.
Pedi filhos, me foram apresentados pequenos, abandonados e famintos.
Pedi sabedoria, me foi dada folhas de papel e lápis.
Pedi amor, me foi dado espinhos e, acima dele, linda rosa.
Pedi sombras para o descanso, me foi dado o sol para o labor.
Pedi água para a vida, me foi ofertado nascentes.
Pedi uma orquestra só para mim, e me foram oferecidos inúmeros pássaros.
Pedi forças para suportar minhas dores, e me foi dada à fé.
Pedi um irmão, e me foi dado bilhões de seres como eu.
Pedi a calma, e me foi dada à razão.
Pedi a humildade, e me foi dada a renuncia.
Pedi a conquista, e me foram dadas às pernas.
Pedi o espelho da alma, e me foi dada à dignidade.
Pedi o verdadeiro amor, me foi então apresentado o bem e o mau.
E o livre arbítrio que fará de mim quem sou,
Quem será, e quem, após a partida, poderá ser lembrado por um,
Ou por milhares, ou esquecido por todos.
A escolha esta em minhas mãos.

Cristal Solitário

Sabedoria e Apelo.

Quando tudo estiver perdido,
Quando o céu fechar,
As luzes se apagarem,
lembre-se

Estarei lá,
Para amparar meus filhos,
Os caminhos são feitos,
Proferidos por Deus,
Mas Es tu próprio
Que tens que lutar.

Jesus não retirou os pecados do mundo em um dia,
Deus não fez essas belas maravilhas do mundo em um dia,
Não somos nós que alcançaremos tudo em um dia.

Por isso mesmo que tudo desabar
Mesmo que não exista mais saída,
Mesmo que estejas abandonado na rua.

Mesmo que tudo de errado,
Mesmo que não tenha o que comer,
Mesmo que não tenhas, mas luz em sua casa.

Mesmo que não tenhas, mas esperanças,
Para lutar, para vencer,
Para se reerguer.

Lembre-se
Eu sou Deus todo poderoso
Seu zeloso guardador,
Seu amado seu pai.


Onde esta você nesse momento
Preciso de você
Oh pai eterno de amor.

Pedro Giachetta

PERCORRO
Ah! Rasgo a roupa que cobre minha pele sedenta por ti, Corro a praia deserta em desespero Grito à tua procura, Jogo-me na areia branca cristalina E nela roço meu corpo Que, sedento, procura pelo teu,
A noite chega e as estrelas encantam-me a alma
Cobre-me os poros que exalam amor,
O teu encanto, teus olhos, teus lábios.
Que me satisfazem à sede da alma...
Onde estará tu, meu anjo picante?
Socorra-me!
Minha alma está dilacerada
Em fogo da paixão da tua espera...
Cristal Solitário.


Ao Seu Encontro

Queria poder mudar todo passado.
Viver novamente esse encontro.
E poder concertar o erro.
De ter você em meus braços,
Entregando-me por completo a você
Meu lorde.
Ainda é tempo de voltar atrás
De engolir o orgulho
E proclamar que me ama.
Para enfim corrermos de mãos dadas
Pelas praias a procura de nossas jóias raras,
E entrega-las um ao outro
Em um corte no céu
Anunciando nosso amor,
Nossa volta à esperança
Sem mais adiar para nos dois.

Pedro Giachetta

Perfect (MTV Hard Rock Live Version)
Simple Plan
Composição: Pierre Bouvier
Hey dad look at me
Think back and talk to me
Did I grow up according to the plan?
And do you think I'm wasting my time doing things I wanna do?
But it hurts when you disapprove all along

And now I try hard to make it
I just wanna make you proud
I'm never gonna be good enough for you
I can't pretend that
I'm alright
And you can't change me

'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfect

Come on everybody
Make some noise
I try not to think
About the pain I feel inside
Did you know you used to be my hero?
All the days you spent with me
Now seem so far away
And it feels like you don't care anymore

And now I try hard to make it
I just wanna make you proud
I'm never gonna be good enough for you
I can't stand another fight
And nothing's alright

'Cause we lost it all
Sing it
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfect

Nothing's gonna change the things that you said
Nothing's gonna make things right again{right agaaaaain}
Please don't turn your back
I can't believe it's hard
Just to talk to you
But you don't understaaaaaaaaaaaaaaaaaand
Thank you very much
Thank you
Everybody screeeam

'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be perfeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeect

'Cause we lost it all
Nothing lasts forever
I'm sorry
I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry
I can't be peeeerfeeect...
Thank you very much
Thank you
Thank you
Thank you
Thank you very much
Thanks a Hard Rock Live
Thanks to you guys
Get home safety because
We'll be back
We'll be back
We will be back to see you
Have great night
Peace up

Deus quis assim?

Será que sou tudo que Deus quis?
Será que correspondo às palavras de Deus?
Será que eu cresci como Deus quis?
Suas perguntas são coisas que não posso responder
Que somente o tempo e o destino podem resolver.

Refrão:

Eu sei que tudo é difícil de fazer
Eu me esforço o para que sintam orgulho de mim,
Eu tento ser bom o bastante para você,
Eu sou do jeito que posso ser,
E não posso fingir ser outra pessoa.

O tempo leva tudo
Nada dura pra sempre,
Sentir muito
Não pode resolver
Eu não posso ser perfeito
Mas nos podemos recomeçar
Tentar de novo
Fugir dos limites
Cruzar horizontes,
Você tem que entender,
Que eu não posso ser perfeito.

Eu tento não lembrar
Nem pensar na minha dor
Tirar você da minha cabeça
Impossível te esquecer
Todos os dias lembram-me de você
Mas agora eu vejo
Que não fui nada pra você.

Eu tento te esquecer
Eu tento quebrar os limites
Eu tento chegar a um novo lugar,
Eu quero poder
Um novo começo diferente.

Coro:

Nada vai mudar tudo que você disse,
Nada vai me fazer esquecer suas palavras
Por favor, não se esqueça que meu amor,
Foi o mais forte puro e verdadeiro,
Eu não posso acreditar
Que tudo não foi eterno
Que tudo não se realizou
Eu tento te explicar
Tudo que aconteceu,
Mas o que adianta
Se você não me compreende.

Pedro Giachetta

Portas

Através de vos, entraram em minha vida.
Grandes amigos, grandes amores.
Através de ti recebi flores, abraços, beijos...
Mas, também me ofereceu mentira,
Inveja, agressão, a traição, e.
Através de ti, enviei flores.
Em saudação à própria morte.
És, sem duvidas,
Instrumento que facilita o bem e o mau,
Sua presença em minha vida, onde,
Dispus a levantar-me rapidamente e abri-la,
Mesmo àqueles que, hoje, fazem de conta.
Que não me conhecem.
Ah! Senhora! és mistério a todos, pois,
Ao servir-te, estaremos sempre correndo.
O risco de ferir profundamente nossa alma
Dentro de mim, instalei companheira vossa.
E, por vezes, penso em de vez lacrar-te.
Para evitar sofrer,
Mas, vim para este mundo para servir,
Porque me furtar de abrir, se,
O mesmo risco que corro em ferir-me,
Corro, em uma destas vezes,
Abri-la para a minha felicidade tão esperada?
Afinal, espero apenas uma mão junto a minha,
Um lábio que seja meu, um corpo entregue companheirismo, respeito, afeto.
Simples é meu sonho, algo que se chama amor!

Cristal Solitário



É só querer ver

O amor é eterno
Muitas pessoas entram em nossa vida
Mas apenas onde existe amor verdadeiro,
Sempre vence tudo.

O amor é eterno
Quando grandes amigos vão e vem
Quando nesse meio aonde muitos vão e vem,
É quando vemos quem sempre esta com nós.

O amor é eterno
Quando com o passar do tempo,
Ainda continuamos a receber flores.
Quando uma pessoa sempre esta disponível,
Quando precisamos de apoio.

O amor é eterno
Quando deixamos tudo de lado e perdoamos
Quando tudo que nos feriu nos faz aprender,
Quando vemos e valorizamos a quem nos ama.

O amor é eterno
Quando através do tempo e mesmo depois da morte
Duas almas sempre caminhem juntas onde quer que forem,
Quando o amor supera a inveja, a maldade,

O amor é eterno
Quando realmente abrimos um coração um para o outro,
Quando passamos por provas de fogo,
E sempre provamos nossa bondade e amor.

O amor é eterno
Quando estarei lá para te amparar ao precisar,
Acolher-te em meus braços
E aconselhar-te com bons fluidos.

O amor é eterno
Quando descobrimos que o verdadeiro amor
Sempre esteve ao nosso lado,
E finalmente podemos enxergar quem nos ama.

O amor é eterno
Quando enfim perceber que somos um só
Quando entender que procurar sem resposta
Quando entenderas que fomos feitos um para o outro.

Porque tudo que quero é seguir de mãos dadas
Como em nossos sonhos sempre vimos.

Pedro Giachetta









Quero ser bicho.


Quero ser bicho
Como os macacos que cuidam de seus pelos,
Que carregam seus filhotes nas costas,
Que vivem sempre juntos.

Quero ser bicho
Como os papagaios
Que com seus bicos afiados e agressivos,
Trocam caricias e beijos,
Que arrumam suas penas e as limpam,
E cruzar o céu,
E voar em azul radiante.

Quero ser bicho
Como o avestruz
Que vive pelo seu ovo,
Que o protege sempre da e noite,
Que o esquente em sua frágil casca
Até o nascer de um sol.

Quero ser bicho
Como as focas
Que nadam sobre o oceano,
Cortam águas quentes e frias,
Que saltem juntas em um só ritmo,
Sem temer o perigo do mar.

Quero ser um pingüim
Que juntos se aqueçam do frio,,
Que no céu e no mar,
Juntos estão felizes
Para todo sempre.

Pedro Giachetta

Quero você...

Vem o sol... Lembro-me de tua pele e lanço-me em turbilhão de pensamentos...
Quando a tarde se aproxima, lembro-me de teu cheiro a se confundir com as flores e folhas a cair das arvores..
Quando a noite me apresenta a lua, jogo-me nu sobre nosso ninho de amor e viajo entre o universo com a força de teu néctar que sinto a cada segundo...
As horas não passam; o tempo parece parar, meu corpo coberto pelo suor a tua espera permanece tremulo, virando-me meio nos lençóis que passa o calor do encontro de nossos corpos...
Se teus lábios me oferecem o gosto do amor, posso por eles entrar neste paraíso que é teu corpo e, viajar, penetrando em ti com minha força e você em mim...
As caricias trocadas, o êxtase de sentir-se sempre entre as estrelas, força tal que, foi capaz de devolver-me a crença que serei feliz...
Quero você como minha salada de fruta no desjejum, minha maçã doce, minha água cristalina, meu ar que, agora, tomado com o cheiro vindo de meu corpo ansioso por estar coladinho no teu,
Vem te quero! Vem...


Cristal Solitário

Volta para mim

Quando o dia amanhece olho pela janela
Com a esperança de que um dia voltará,
De que um dia veja que sou quem você quer.

Caminho sobre um campo de flores
Deito-me nele e reflito sobre nossas vidas
Deixadas para traz a certeza do amor.

Quando anoitece volto para o quarto
Lanço meu néctar sobre a cama
E relembro de nossos momentos de intimidades

As horas foram eternas
Os dias foram longos
E o nosso amor não irá morrer.

Lembro do toque de suas mãos explorando meu corpo
Lembro-me de suas palavras doçuras fui amado,
Lembro-me de nossas noites eternas quando misturávamos nossas almas em um lindo romance de amor envolvido.

Posso sentir em meus lábios
Os toques dos seus que ficaram marcados,
Como doces degustados em maravilhosos sabores.

Quero que ser sua salada de cada dia
Sua bebida mais valiosa e doce,
Quero estar em suas lembranças e ser o seu ar.

Quero que você olhe para as águas cristalinas
E veja nossos corpos entrelaçados,
E relembre como foram boas nossas noites.
Para ir até você
Até você! Até você.

Pedro Giachetta

Razões e Emoções
Nx Zero
Composição: Di Ferrero / Gee Rocha
Dizer, o que eu posso dizer
Se estou cantando agora
Pra você
Ouvir com outra pessoa...

É que às vezes acho
Que não sou o melhor
Pra você
Mas às vezes acho
Que poderíamos ser
O melhor pra nós dois
Só quero que saiba...

Entre razões e emoções
A saída
É fazer, valer a pena
Se não agora
Depois não importa
Por você,
Posso esperar...

Sentir, o que posso sentir
Se em um segundo tudo acabar
Não vou ter como fugir...

É que às vezes acho
Que não sou o melhor
Pra você
Mas às vezes acho
Que poderíamos ser
O melhor pra nós dois
Só quero que saiba...

Entre razões e emoções
A saída
É fazer, valer a pena
Se não agora
Depois não importa
Por você,
Posso esperar
Posso esperar...

Entre razões e emoções
A saída
É fazer, valer a pena
Se não agora
Depois não importa
Por você!
Posso esperar...

(Isso vai passar)
Entre razões e emoções
A saída
(Tudo vai melhorar)
É fazer, valer a pena
(Isso vai passar)
Se não agora
Depois não importa
(Tudo vai melhorar)
Por você!
Posso esperar
Posso esperar
Posso esperar
Posso esperar...



Entre sofrimentos e decisões

Viver, sem poder te sentir.
Eu estou lembrando agora
Em você
Eu vivo a pensar...

E às vezes penso
Que não mostrei meu amor
A você
Mas às vezes penso
Que poderia entender
Que sou o melhor pra você
Só quero que entenda...

Entre sofrimentos e decisões
A solução
É crer, e não desistir.
Se não foi ontem
Amanha não quero
Sem você,
Não posso agüentar...

Sofrer, o que posso sofrer,
Se você não me amar
Não vou ser feliz...


E às vezes penso
Que não mostrei meu amor
A você
Mas às vezes penso
Que poderia entender
Que sou o melhor pra você
Só quero que entenda...

Entre sofrimentos e decisões
A solução
É crer, e não desistir.
Se não foi ontem
Amanha não quero
Sem você,
Não posso agüentar...
Não posso agüentar...
Não posso agüentar...
Não posso agüentar...

Composição: Pedro Giachetta



Sabor Paixão

Com este teu jeito de menino, adentra a minha vida,
Leva-me ao êxtase jamais sentido.
Expulsa as lagrimas dando lugar ao sorriso,
Tira-me do poço, do desanimo, devolvendo-me a força.
Carregas-me para o leito aonde és meu menino,
Meu homem, meu senhor.
Domina-me pelas entranhas aonde, nossos corpos entrelaçados, contemplam a beleza das estrelas que saúdam nosso amor.
Faz de minhas noites, antes sombrias, noites de gozos múltiplos,
Envolvidas em magia tal, que, quando vemos,
O sol que já vem a nossa sacada.
E, quando me preparo para beijar as flores do meu jardim,
Toma-me com tuas mãos fortes e, meio a elas,
Fazemos nosso manto de amor a abrigar nossos corpos,
Despejando o nosso néctar entre as flores
Que exalam a flagrância do amor.
Neste sabor, que vai a cada minuto se acentuando,
Toma meu coração.
Minha vida agora é tua.
Em teus braços e em teu peito quero abrigar-me
Para viver este sabor chamado paixão!

Cristal Solitário

Paixão ao amor

Com o tempo a paixão vira amor
O nosso envolvimento é maior
O nosso amor cresce sem limitar

Às nuvens chegamos ao nosso êxtase
Secando nossas lagrimas e fazendo milagres
Solução de feridas deixadas passagens

Com o tempo a força mais eterna
Sem medo de derrotas e tristezas
Sem amarguras e feridas

De meninos
As amantes do amor
As fragrantes sem temor,
Aos meninos homens de amor e louvor.

Vamos espalhar nossas palavras de amor
Vamos fazer o sol envolvimento de espalhando esse amor
A brilhar sem temores de horror

Vamos descer de nossa sacada e ver os vales de flores
Declarando nosso amor as plantas
Dizendo ao mundo que nos amamos

Beijar e acariciar cada flor
Unir nossas mãos em nossos corações com fervor
Fazendo um grande manto a brilhar por nossos corpos

Vamos nos amar entre as flores
Sentindo o magnífico perfume divino sobre elas
Despejados por Deus em horizontes e montanhas

Venha em meus braços meu amor
Venha viver nosso mar de paixão
Venha construir nosso ninho e fazer nosso amor com grande vigor

Pedro Giachetta


Se nunca tive...

Noites intermináveis,
Uma foto que já se faz desbotada
Abaixo de meus lençóis de tantos foram
Os beijos dados, a espera de possuir-te.
Madrugadas frias onde,
O sonho de ser aquecido por você,
Deixava-me o corpo em chamas.
Sempre o amanhecer trazia consigo,
A esperança de que tu vieste a acordar
E ver que te esperei.
Mas, sempre teu preocupar estava com a distancia.
Imposta pela terra,
Jamais sendo suficientemente sensível para
Sentir que, nosso amor,
Seria mais forte que qualquer distancia imposta.
Por ti subiria montanhas, atravessaria a nado os maiores rios,
Viajaria sobre os oceanos.
Por ti entregaria tudo de mim, até mesmo minha própria alma.
Mas acordei e vi que nunca te tive e nem terei e,
Nem ao menos lamentar que te perdesses, pois nunca te tive!
Adeus... Anjo covarde!
Cristal Solitário

Quem sabe pode ter-me!

Nessas mesmas noites
Eu aguardava o momento
Momento do nosso de ser amado
De ser devorado por tu.

Viajei por mares e ares
Por longas distancias a prolongar-me
Desci até você
Mas algo acontece
Que não pode se concretizar

Só pedi um tempo para mim,
Para aquecer o nosso amor,
E aumentar o nosso fervor,
De nos completar em amor.

Por todo esse tempo
Percorri em esperança,
Sem temer a distancia,
E acreditei, e arrisquei a amar.

Só pedia um pouco de tempo,
Um tempo para me preparar,
Para te amar,
Para me dar a você.

Pelos sonhos sonhei em te amar
Em poder caminhar
De mãos dadas
De corações encontrados
De alegrias atingidas

Também senti a solidão,
Também senti a grande distancia,
Mas acreditei,
Que não é só uma esperança.

Só o tempo poderá dizer
O quanto eu te amo
O quanto eu te quero
O quando estive certo

Estão escritos nas palavras amadas
Que nosso amor é infinito sem barreiras,
Não é perfeito, pois Deuses não somos,
Mas é divino, foi traçado por Deus,
Traçado por Deus, Traçado por Deus.

Pedro Giachetta



Aqueles que têm o poder
Desfrutam de tal posição para organizar seu querer,
Ao invés de ajudar a conter o mal querer.

Um triste exemplo
Uma triste realidade,
Uma triste verdade.

A ambição destrói montanhas
Arranca a vida, mata harmonia,
Tudo pelo pouco, pelo sujo,
Cobiçado dinheiro.

Papel sem valor,
Sem cultura e sem amor,
Sem crença de espírito.

Onde esta a preocupação
Por um futuro melhor,
Uma boa educação,
Uns pais melhor.

Despedaçado
Foste tu passado,
Mas teu presente,
Uma esperança,
Uma nascente.

Basta a humano
"Animal" de poder
De gloria e esplendor,
Levantar as mãos e lutar.

Criar entre as linhas futuras
Novos rumos, novos horizontes,
Novas esperanças,
Um futuro,
Um mundo mudado.
Uns pais sem leis
Pedro Giachetta

Esta noite, pela madrugada

Ouvi uma melodia encantada,

Da chorosa guitarra de um trovador.

Foi cantando em sentidas quadras,

Repletas de palavras magoadas

A história de um caso de amor.


Segundo a lenda rezava,

Um pobre lobo solitário

Vivia o mais triste dos fados.

Apaixonou-se pela lua,

Sonhava-a como se fosse sua

E tinha o coração em pedaços.

Correndo à noite pelos montes,

Todos os ribeiros e fontes,

Na esperança de poder tocar-lhe.

Tal era o amor que sentia,

Que mal via raiar o dia

Na sua toca se refugiava.

E quando a noite chegava,

Para a sua amada, ele corria.

Perdido na sua doce loucura,

Cansado de tanto tentar,

Percebeu que à sua bela Lua

Jamais se poderia juntar...

Perdido no seu desespero,

Sentindo apenas a dor,

De não ter seu grande amor,

Ficou-se no monte a chorar...

No uivar rouco trazia os gemidos,

E os versos mais sofridos

De um coração magoado.

Seus lamentos de tão sentidos,

Tão intensamente vividos,

Giraram o mundo inteiro.

E tanto descontentamento,

Tocou bem fundo na alma

De todos os seus companheiros.

Desde então que pelos montes

Não mais teve fim este legado:

Os lobos seguem uivando à lua,

Como que esconjurando o calvário

De um amor desafortunado...


Essa é a história do Lobo Solitário!!!


Deus em nós...

E nos seus uivos ecoantes,
Envolventes,
Lagrimejantes...
Deus secou suas lagrimas,
E com elas fez florescer,
Nova vida, onde o passado se foi...
E Deus diz: Vai filho meu. Viva e siga..
Por que nesses caminhos tortuosos,
Sempre tem um novo amor
Enxugue suas lagrimas em minhas mãos
Ecoe seus lamentos em meus braços..
Estou aqui, ali, e lá...
Sou o amor pronto para te amar!

Pedro Giachetta


Deixa eu ser

Seus olhos de menino
Seus carinhos de amor
Seus apelos de companhia
Seus, meus, nossos dedos entrelaçados...Céu Azul!

Pedro Giachetta


Felicidade, um mal que não vivi


Gostaria de escrever coisas bonitas, palavras de amor
Mas a sinceridade é vaga quando penso em felicidade
A vida me tornou uma pessoa amarga, fria e realista
Gostaria também de nem mesmo sentir dor

Os sentimentos que brotam no meu pequeno coração
É de pura insatisfação por ser o que eu não queria, sou
O fato de mudar o mundo me comove, não posso
Mas também não posso me conformar com um simples não

Publico, leio e vivo todas as realidades
A tal mudança, dizem que começa no próprio interior
Já tomei a iniciativa, sinto mais uma vez pelo que sou
Mas no momento só restam sonhos, saudades...

Daquelas coisas que só eu sei, daquilo que não vivi
Falta algo, não me lembro de coisas boas no noticiário
Com toda minha ignorância, acredito no fim de tudo, fracasso
Da minha superfície áspera sai um suor de incompetência, morri

Da minha inútil mente só restam lembranças
Do meu coração só restam pessoas
Do meu pulmão, apenas fumaça
Da minha vida não resta nada...


Bruna Bassan



“Ser feliz não é difícil,
Basta ter um ideal na vida,
Caminhar sempre de cabeça erguida,
Mesmo que tenha no peito um coração chorando”

(Cristiane Boiago)


“Beijo descalço

À noite acolhendo seus amantes
Com solos melancólicos e
Sonhos de amores eternos...
Devaneios misturam-se
Ao cheiro fervilhante da decadência lírica...
Navalhas arranhando gargantas
Na madrugada pesada
E um beijo descalço no adeus...
Descobertos entre estilhaços
De corações sentimentais...
Uma paixão outrora mal resolvida
Sangra o peito
Destrói o apetite
Mastiga a alma...
Que cai aflita
Em folhas Tristes...
“Virgens de “sulfite”...”

(Cristiane Boiago)


Canto de um homem só

Há mais de ti
dentro da noite do que
pensavas realmente
Os muros de concreto,
homens cinzas falam numa
língua cujas
imagens mofas, duras
petrificam o sujeito e o
próprio objeto

Os pulmões respiram
o pó dessa palavra
E tu já não tens mais a
medida exata do real,
o que se diz
é somente o que o ouvido encontra
nos rádios e televisão e
jornais e anúncios

Mergulhado, então, neste silêncio
da noite profunda, ainda
esperas dizer o que ninguém disse,
falar o que ninguém ouviu
Mas o que é da tua palavra
se queres falar sozinho,
senão um tiro no escuro

És tu assim apenas
um homem de mágica sem o ofício
a quem o dedo apontado
não diz mais dele
do que ele, de si próprio

E quando o dia chega
e pressentes a luz
a dissipar as sombras na tua boca,
já é demasiado longe
saber à quantas milhas submarinas
estás submerso na noite,

Calado.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


O olho

O olho espreita noite adentro
como um cão faminto
e tudo que encontra são sombras
de um futuro empoeirado,
um futuro cujo ismo Marinetti
não imaginava ver catalogado em museus

O olho reagrupa cada sombra,
tenta criar uma palavra, um verso
mas a ausência do outro olho e
a cegueira castra-o

A cidade vigia-o
por cima dos prédios,
pelos bueiros,
pelos becos escuros —
observa-o de prontidão,
com todas as sentinelas a postos,
com todos os seus mísseis
e armas voltadas
para a pequena ilha dele

E, apesar de cego, o olho
aprendeu que na falta
de uma das faculdades,
os outros sentidos,
sobretudo, o poético,
entram em ação

Ferido e perplexo, então, o olho
indaga ao mundo: quem és tu?
meu nome é ninguém, responde o mundo
O olho até gritaria
aos sete ventos que ninguém o feriu
porém, ele sabe o eco de sua voz
e prefere, por enquanto,
às margens,
contemplar a face da noite escura

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)




Poemeto de Resignação

O poeta caminha (triste) pela
rua ruminando suas verdades
A do amor ele esfarela
na mão e põe-se a traçar
mapas com os pontinhos:
pena não ter nascido vidente
saberia suas possíveis dores

O poeta, que se julga dono de
verdades não sabidas,
decide revelá-las
Mas há muito o
ouvido olvida, herege
porque antes inocente

O poeta baixa a cabeça
(não para a incredulidade)
pelo peso que causa
certos pensamentos
Talvez não seja tão tarde
para caçar borboletas no jardim

O poeta caminha (...) pela rua
Seguindo passos que os sabe
serem os mesmos que imprimiu
naquele chão quando ainda menino
Só não havia aquela (...)

O poeta tenta chorar rios
de lágrimas o adeus de Maria
mas ela ria e ria e ria e ria
desnorteando o curso do pranto
para o sufocamento no peito

O poeta caminha pela sua
tristeza e ignora a rua
ou pelo menos deixa-a
envolta em seu desbotado
lenço vermelho

Caminha o poeta...
O poeta caminha,
sabidamente, porque
Já não pode seguir em frente,

Que é para onde ele caminha.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)

Testamento

aos meus credores
os meus bens:
saturem-se

aos meus filhos o
amanhã: baú de tesouro
que se abre com o dia raiando

à minha esposa
a vontade de não sermos
duplamente viúvos

à minha existência
o paletó negro da noite
elegantemente

ao meu ser os
filhos que a minha
alma não gerou

e aos meus sonhos
os halos de terem feito
o parto da minha vida

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Soneto de Tempo

Em face do presente, tu procuras
o passado, que é onde a carne vibra
Saboreias a bruma da alegria
sobre as águas que correm, a água pura

é esse esfacelamento de uma dura
forma pela memória arrefecida
Já de ontem teu desejo, e quem tinha
vontade não eras tu, e essa secura

debruçou-se ante teus olhos, pois fito
o que era verdadeiro só restou
à garganta, à forca, o já dito

Mas as águas não correm para trás
Tais querelas da vida são só os sais
que a forma breve em ti não dissipou
Enraizado

E já de ter teus caules entrecortados
tu não tens mais raízes em chão fértil
E a seiva, apenas, de ti nutre o etéreo,
que é sempre um dedo para ele apontado

Longe o caminho que é perto, pois dado
o que era busca, e não era o mistério,
foi encontrado dos passos o andar férreo
que em si era já a contagem: passo e fado

No horizonte recrutas os teus sonhos
como se o querer fosse o ato realizado
Caminhas para lá, assume o estrado

de que é feito os teus sonhos - e é o que o sonho?
e penetras então a escura floresta
sem de ti o todo, pois és tu o que resta

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Sem Sonetos, Amor

Querias cantar o teu amor, antes hábito
de dizer sim, palavra hirta, lúdica
na boca de quem, só, espera ao frio
estridente que corta a madrugada

Sem o teu apelo o vício de amar é
a casa úmida e fria em um outono,
os livros em a estante então por ler
Sem fragas, as tuas asas sem voar

O amor é o alçar vôo por onde soube-se
antes haver apenas a memória
furtiva de um querer sozinho amar,

embora tão-só o amor saiba nutrir-se
Mas tu já não mais sabes qual lembrança
cantava o teu desejo, sozinho — ao amor.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



A lua

Sapo cururu da beira
do rio namoras a lua
Tão alta vive, e a amas
a lua que não será tua

Amor de sapo é viço
do não poder chegar lá,
aos céus onde ele imagina
uma lua que não há

Então fundo ele mergulha
nas águas turvas do rio
pois de amor não se morre,
vive-se ao léu, ao frio

Sapo cururu a lua
nos teus olhos e nos céus
Sonhas um amor que te é
Apenas o amor teu

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)




Balancete

De tudo resta um pouco:
uma gravura de sonho
mal talhada
na pedra

De tudo resta um pouco:
uma mão a tatear
no escuro o risco de
se achar algo

De tudo resta um pouco:
bem mais
do que o que havia antes
(mas, dantes havia tudo)
ao abrigo dos dias,
do corpo,
da espada

De tudo resta um poço

de nada.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Mesmo assim o amor

Já não se ama:
o amor foi encapsulado
em doses diárias

E, infestadas de vírus mortal, as palavras
saem mecanicamente da boca
para criar,
em vertical,
isto
a que o útil existir chama viver

Há sujeitos de dentes
escorregadios esperando
morder as maçãs de nosso tempo

É preciso salvar, ao menos o amor,
(dizem os otimistas)
para que daqui há milhões de anos
as baratas possam
(Se tiver de ser outra espécie
que não a nossa
que seja a delas)
cultivá-lo em seu sangue

(Mas,
o amor,
indiferente à sua putrefação e
à necessidade de salvar-se,
desliza pelas valas das cidades
permeia os carros, as ruas, as bocas
corre pelos telhados,
bate ponto nos escritórios,
vai ao supermercado,
passa pelo encanamento e
chega límpido à todas as casas,
banhando de sonhos coloridos os dias
de homens cinzentos
que se amontoam em prédios
paralelos a verdade de viver: amar)


(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Embora

A vida,

embora hajam pormenores
que por menores que sejam
justificam o amor o ódio

embora na face dos dias
resplandeçam nossos sonhos
sob um sol de paisagem

embora valha a pena ficar
e esperar o último beijo
com uma flor ao colo

embora todos os conflitos se
resumam a vontade de hastear
a bandeira da paz

embora os meios
sejam propriamente os fins
e tudo mais inútil,

não presta.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Poesia que não serve

(Ausências)

Não há no céu lua de prata
estrelas não há
imensidão não há
não há ninguém aqui
nem quem suspeite esse
riso frouxo que a noite encobre

Faltam palavras para
dialogar com as coisas sublimes
e sobram imagens na parede
que nada dizem,
apenas se calam
apenas calam a tímida inquietação
que se revolve pelo corpo

Se ela me amasse
(ou não amasse)
quantos poemas nobremente
eu não teria feito?
Mas, assim,
não falta nada
nada falta, não

O que haveria de faltar
em noite em que tudo
foi encoberto por nuvens
que se precipitam no céu dos meus olhos
e deixam, após amargas tempestades,
somente um poema oco?

Não falta no céu uma lua de prata
estrelas faltam não
imensidão falta não
alguém falta não

Faltam no céu apenas as lacunas
de algumas presenças

que nunca se preenchem.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Adeliana

Floresceu no lodo
As flores que cultivaste
E é de angústia
A seiva de que te nutriste

Quiseste semear
pelo mundo a semente
que por si só desabrocha
no caos tresloucado
dos teus jardins de Babilônia

Tão longe então foste
buscar a terra fértil,
a terra prometida
E o que achaste
foi senão mais uma ilha
de Crusué onde a vida
floresce em qualquer
circunstância

Esperavas colher os
halos do invisível
A vida até então havia
sido para ti essa espera

Mas, agora, o caule dos teus
sonhos busca fundo na terra
as raízes da vida, a que se
vive por trás do real
já tão esfacelado em cinzas,
a vida que desabrocha
do dia a dia de cada homem
de cada ser, de cada coisa
e oferta aos olhos a
flor do cotidiano

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)

L’amour

Nossos corações
captando da torre Eiffel
os sinais do amor
no ar

E sobre o Arco do Triunfo
nós nos sentamos
de mãos dadas
qual crianças
em cima do muro
com o vento em suas faces

Absolvidos, então,
no silêncio, dizes
“meu amor” e
eu beijo-te
francesamente a alma

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Bretchiniana

Em sangue cai a tarde
e entre montanhas no
túnel desliza o trem
sobre veias de aço
que findam nos canais
do coração de uma
cidade em chamas

— Somos tu e eu,
passageiros únicos,
com os sonhos
espalmados nas mãos
a tanger no céu
um arco-íris de fogo

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Freud explica

Pudendo
se não
pôde

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)




Clara

Clara, como a luz do sol
tu brilhas em o meu céu

Clara como no arrebol
eu sei sol, como sou teu

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Platônica

Oh, meu amor,
amaldiçoemos Platão
nós que somos
tão carnais
amamo-nos
apenas na exatidão
de nossos corpos

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)

Antiepifânica

Na ânsia de querer,
enfim, chegar
Aceleramos o passo
a estrada os carros
os amores os amigos
o frio a noite
Tudo vai passando...

Onde a última parada?
Onde o automóvel
emperrou e trocamos
peças gastas?

Ficamos sós,
na direção de
uma vida pactuada
com o inexorável silêncio
do asfalto e de
placas sinalizadoras

O rádio toca uma música
Antes Chopin Bach Baudelaire:
Ruídos, ruídos
(Márcio e Pedro Giachetta)


Revisitação dos Mortos

Encontro-os como quem por
nunca ter visto a escuridão
e, amando a luz por excelência,
soçobra, restos em luz disperso

Em vossas lápides nem um
epitáfio, preferiste levar tudo
o quanto fosse terreno:
mas, tudo isso para quê,
fertilizar o ventre da terra
ou proveito próprio?

Em vossos rostos concentra-se a
dor de não se poder sentir a lâmina da vida
que ainda penetra vossas entranhas

Eles não me contemplam
apenas deixam no ar a vaga idéia de
que estão ao meu redor,

que estão sem remorso ou compaixão
condenados eternamente
a arrastar correntes:

Solidão.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)




Em casa

A porta aberta,
a página aberta,
a vida no risco
de se ir apenas
buscar um modo
de sofrer, ser feliz:
reteso no arco

A minha poesia,
soma e multiplicação
do que vivi,
do que não vivi

e da luz que avança
sobre o tapete da sala
a evidência de ti e de mim
constatando que,
nos interstícios do silêncio,
a verdadeira comunicação
se realiza em nós

a sós.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Cantiga de Tempo

Nem sempre a lágrima mais triste
é a que se enxuga no lenço

Nem sempre o último desejo
se apaga nas cinzas do cigarro

Nem sempre o instante congela-se
quando tudo ainda é verdadeiro

Nem sempre o porvir é o
amanhã, porque depois pó vem

Nem Sempre é tão Eterno
quando o tempo nos esquece

e passa

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Silva

Um silvo rompe
sombras suaves
Sede de ser somente
quem se é: Sílvia

Sois os sapatos
as roupas o corpo
os cabelos: altiva
sempre como o sol
sobre a linha do horizonte

Sabem os tolos
só aquilo que de ti
é severamente
falso e estúpido

Sílvia canto e
música solenes
absorvidos nos salões
dos palácios

Sobre si mesma
sabes teus sonhos:
gravuras estampadas
nas cortinas do tempo

Sílvia
Sílvia
Sílvia

O Silvo que se ouve
sonoramente e se
prolonga nas notas
de um acorde intensamente

Um silvo
Silviamente.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Ao Gosto dos Anjos

Restos de algumas minhas vis idéias,
levantai e tomai então o vosso lugar.
Voai sobre o que só uma cefaléia
diria ser verdadeiro e tão ímpar

Aos meus olhos mostrai todos os vermes
que lambem os meus vãos sonhos pueris.
Deixai que eu veja quão me são inermes
os castelos que eu um dia construí.

Nem um céu jamais deu-vos um abrigo
Nem uma mão jamais vos amparou
Nem um muro jamais vos foi contíguo

Deixai os grilhões e as grades desta casa
e o mais longínquo chegai que o vosso vôo
puderdes alcançar com vossas asas.
(Márcio e Pedro Giachetta)



Ao Gosto de Campos

p a l a v r a
l a v r a
l i v r e

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)




Lira de depois dos vinte anos


éramos a metáfora
copulativa dos seres: o amor

mas a metonímia dos dias
decepou meu corpo e cada
órgão se rebelou contra
o despótico governo
do coração

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Poeticamente


o mínimo do mínimo
escrito em um átomo
quão
cheio de vazio e não
são os apelos da solidão

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Ontologicamente

ser ou não ser:
eis o jargão

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Mimese


a verdade da vida: mentira
o vício de se viver: verdade

e de, então, viver além nos tira,
o Belo, o real, não a realidade

(Márcio e Pedro Giachetta)



Os bons Poemas

Ainda não foram escritos
nem há previsão de
quando os serão. Eventuais
Sugestões e reclamações —
em decorrência da confessa
incompetência do poeta —
entrar em contato com a ABL

A poesia agradece.

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Teresa


a primeira
vez que vi
Tereza
a disse:
há alguém
que te reza

ela sorriu
olhou-me
nos olhos
e disse:

reza-te

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)

Poética

meu verso vai
e volta

prossegue em
dois

ou em um só

Filosofia da
composição:

never more

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)

A brancura do branco

O vale dos sonhos perdidos
fulgura sobre a plácida
lâmina d’água... Não há névoa,
meus amigos, a não ser
a brancura do verso,
da palavra dissecada,
empalhada e posta
qual troféu no instante

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



A primeira

A primeva mulher
o primeiro perdão
O pecado se fez
de Não

Suas flores mutiladas
em o jardim de Adão
Jamais sua beleza
em Vão

Dela o sangue real
sujo outra vez de Não
De sim por pedra exposta
à mão

A primeira mulher
o primevo perdão
O pecado se fez
então

(Márcio e Pedro Giachetta)




Cúmulo do Escravocionismo
(Lei do Ventre Livre)

Negra é levada
ao tronco por
prisão de ventre

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Informe Publicitário

Compre uma
idéia e ganhe um
cérebro de brinde

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Nota Jornalística

Mulheres do operariado
reivindicam, no Congresso
Nacional, criação
de lei do ventre livre

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Parábola


pomo de Adão:
difícil de se engolir

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)


Patriarcalismo


EU
FA
LO

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Capital


e m p r e s a s

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Da Burguesia


e m p r e s a e s t a t a l
p r i v a d a

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Moradia


M T S T:
H a b i t (u) e – s e

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Registro

c i v i l
s e r v i l
s e r v i l
v i l

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)





Próclise Política

a corrupção os atrai

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Bloco econômico

d e A L C A t e i a

(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)



Estratificação Social

(do Fisco)
i m p o s t o p o r r e n d a


(Márcio Gomes e Pedro Giachetta)













Bibliografia

1. ↑ Gordon, Raymond G., Jr. (2005). Portuguese. Ethnologue: Languages of the World, Fifteenth edition. SIL International. Página visitada em 15-10-2008. "População total de todos os países: 177.457.180"
2. ↑ Portuguese Language. Microsoft Encarta Online Encyclopedia. Microsoft Corporation. Página visitada em 15-10-2008. "cerca de 221 milhões de falantes"
3. ↑ Somos 240 milhões de falantes (em português).
4. ↑ English and Portuguese Numbers in the World, [http://www.helsinki.fi/romaanisetkielet/lingua_portuguesa.htm página oficial da Universidade de Helsínquia e The 30 Most Spoken Languages of the World].
5. ↑ Governo uruguaio torna obrigatório ensino do português Publicado dia 5 de novembro de 2007..
6. ↑ El portugués será materia obligatoria en la secundaria Publicado dia 21 de janeiro de 2009. (em espanhol).
7. ↑ A Zâmbia vai adotar a língua portuguesa no seu Ensino Básico. (em português).
8. ↑ O Departamento de Línguas Cabo-Verdiana e Portuguesa do Instituto Superior de Educaçãoencontra-se presentemente a elaborar estudos sobre a regularização do português cabo-verdiano.
9. ↑ http://diario.iol.pt/sociedade/lingua-portuguesa-portugues-ensino-governo-alunos/972503-4071.html
10. ↑ Hermanni Contracti Chronicon.
11. ↑ Kottzebue, "Mas huella eslavas en espana"
12. ↑ Bosque ganha pilar em homenagem ao Timor. Sítio oficial da Câmara Municipal de Curitiba (12 de junho de 2007). Página visitada em 5 de outubro de 2007.
13. ↑ Fonética histórica (em português).
14. ↑ Povos pré-romanos da Península Ibérica (aproximadamente 200 a.C.) (em português).
15. ↑ Em Cafundó, esforço para salvar identidade. São Paulo, SP: O Estado de São Paulo, 2006 dezembro 24, p. A8.
16. ↑ Dicionário da Ilha-Falar e Falares da Ilha de Santa Catarina.
17. ↑ Dicionário dos Falares de Trás-os-Montes (em português).
18. ↑ Dicionário de Falares Alentejanos (em português).
19. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialectologia. (em português). Opúsculos.
20. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialectologia (Parte II) (em português). Opúsculos. Volume VI.
21. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialecto transmontano (Parte I) (em português). Opúsculos. Volume VI. Página visitada em 23-12-2009.
22. ↑ NASCENTES, Antenor. Bases para a elaboração do atlas lingüístico do Brasil - Rio de Janeiro: MEC, 1961.
23.
24. ↑ a b Population Reference Bureau. Eng.pdf 2007 World Population Data Sheet (PDF). Página visitada em 2007-08-16.
25. ↑ a b AVOLIO, Jelssa Ciardi; FAURY, Mára Lucia. MICHAELIS: dicionário escolar francês: francês-português, português-francês. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2002.
26. ↑ (quando relacionado à pessoa Vous, em caso de formalidade, em caso de informalidade, se torna s'il te plaît /siltɘplɛ/ ("sil te plé")
27. ↑ (Quebec)
28. ↑ ↑ a b Italianistica Online
29. ↑ Calabria; Storia, Cultura, Il Dialetto Calabrese, I Cognomi Calabresi
30. ↑ Nossos Imigrantes… Nossa História
31. ↑ Gli italiani in Brasile
32. ↑ Raixe Venete
33.
34. ALMEIDA (sXVI) apud MUHANA, 2006.
35. ↑ ARISTÓTELES. Poética, IX-50.
36. ALMEIDA, Manuel Pires de (1597-1655). Discurso sobre o poema heróico. Manuscrito depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa), cota: Casa do Cadaval, vol.1, fls.629-37.
37. MUHANA, Adma Fadul. Poesia e pintura ou pintura e poesia. São Paulo: EDUSP, 2002.
38. MUHANA, Adma Fadul. Discurso sobre o poema heróico. Comentário. REEL – Revista Eletrônica de Estudos Literários, Vitória, a. 2, n. 2, 2006.
39. HANSEN, João Adolfo. Alegoria: construção e interpretação da metáfora. São Paulo: Atual, 1986.
40. ↑ Instituto Cervantes (Noticias de "El País",Noticias en "Terra"), Universidad de México (uam.es,educar.org), Babel-linguistics
41. ↑ Spanish language total. Ethnologue. Página visitada em 14 August 2009.
42. ↑ Ethnologue: Languages of the World, 16th Edition, ed. M. Paul Lewis 2009
43. ↑ What are the official languages of the United Nations? (em inglês). Organização das Nações Unidas (Dezembro de 2002). Página visitada em 02/01/2009.
44. ↑ Estimativa do INEGI, 30 de junho de 2008..
45. ↑ Univisión.
46. ↑ U.S. Census Bureau (1/7/2006)[1]
47. ↑ INE (1/1/2008) in Diario ABC
48. ↑ Censo DANE (Ago-2008).
49. ↑ Censo INDEC (2008) [2]
50. ↑ INEI (30-jun-2007).
51. ↑ Censo de 30 de junho de 2007 - Instituto Nacional de Estadisticas de Chile.
52. ↑ Censo oficial, 1 de julho] de 2005
53. ↑ see: Ethnologue (1984 estimate); The Triumph of English, The Economist, Dec. 20, 2001; Ethnologue (1999 estimate); 20,000 Teaching Jobs (em english). Oxford Seminars. Página visitada em 2007-02-18.;
54. ↑ a b Lecture 7: World-Wide English. EHistLing. Página visitada em 2007-03-26.
55. ↑ Ethnologue (1999 estimate);
56. ↑ Ammon, pp. 2245–2247.
57. ↑ Schneider, p. 1.
58. ↑ Mazrui, p. 21.
59. ↑ Howatt, pp. 127–133.
60. ↑ Crystal, pp. 87–89.
61. ↑ Wardhaugh, p. 60.
62. ↑ [1]
63. ↑ Curtis, Andy. Color, Race, And English Language Teaching: Shades of Meaning. 2006, page 192.
64.
65. ↑ Ethnologue, 1999
66. ↑ CIA World Factbook, Field Listing — Languages (World).
67. ↑ Languages of the World (Charts), Comrie (1998), Weber (1997), e o Summer Institute for Linguistics (SIL) 1999 Ethnologue Survey. Disponível em The World's Most Widely Spoken Languages
68. ↑ Mair, Victor H. (1991). "What Is a Chinese "Dialect/Topolect"? Reflections on Some Key Sino-English Linguistic Terms" (PDF). Sino-Platonic Papers.
69. ↑ English language. Columbia University Press (2005). Página visitada em 2007-03-26.
70. ↑ 20,000 Teaching
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...