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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Holocausto da Vida.

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Holocausto da Vida.


Passando por estradas, cidades e bosques, lugares bonitos. Nas cidades, pessoas transitam sem pressa, olhares serenos expressados uns aos outros, sorrisos tranqüilos em cada rosto. Nos bosques, pássaros cantando, sobre o ecoar do horizonte infinito, o vento balançando as folhas de árvores, o céu azul sereno brilhando sobre os olhos. Apertados são, como objetos inanimados, colocados em cima uns dos outros, chegando a um campo, cinza, sem cores, sem vida. Pequenos quadrados, barras de ferro e gritos ecoando. Presos, assim, findando, até que a morte chegue e o leve, com sons, estoura de armas, gritos e lágrimas a alma se vai.

Pessoas pulando, fumaça se espalhando, é assim essa data que, congelada na história reflete o ponto final de almas e famílias e centenas e milhares de olhos molhados que, escorrendo assistem a mais um teatro de horrores. Em um segundo câmeras registrando fotos, e nelas imagens eternas de “acrobatas do World Trade Center”, voando ao encontro do chão.

O rastro de sangue que, iniciando pela porta de entrada, passando pela sala, termina em uma possa, onde, depois um “festival” de “afetos” são distribuídos, por todo o corpo, entre gritos lágrimas, o final vem ser um “vôo” até o gramado do solo que amortece e finaliza um ato de “amor” para uma filha.

Uma, outra e mais uma, a serra corta, a árvore cai, o calor vem e o pasto aumenta. Pássaros que ali vivem, já não pousam mais, sons de suas belas músicas, já não ecoam mais, a terra que ali produz torna-se areia, sem vida, ao sopro do vento, um deserto ali se faz.

Todos os rios secos, florestas são inexistentes, e onde existiam vida e água jorrando, hoje é um deserto. Pessoas sem pelos, crianças deformadas, mortes prematuras. A guerra está em todas as ruas, lugares e países, a guerra pela vida, pela água, alimento e ar.

Essa visão é próxima, á tempo de lutar, reviver, renovar, revitalizar. Vida, você não existe sem ela. Pense, pense e repense.  (PEDRO GIACHETTA).

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