Páginas

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Revivendo o amor




Os caminhos da vida as vezes são difíceis, desencontros e perdas de quem gostamos então mais ainda, já aceitei a algum tempo isso.

No dia que descobri o que aconteceu, tive que tomar calmante, uma amiga me encorajou a ir visita-lo, não sabia se devia ou não, mas ela me alertou que, devia ir, para não me sentir culpado depois, em não ajudar em alguma coisa, não sabia se ele estava namorando.

Chegando a Santa Casa, entrei pela porta e já comecei a sentir frio na barriga, tremedeiras nas pernas, quando cheguei no corredor, desisti de entrar e estava voltando embora, minha amiga então, bateu na porta e perguntou se uma visita podia entrar, a mãe dele disse que sim.

Ela me puxou pelo braço e fui entrando lentamente, tremendo e já com dor no estômago, foi aí então que ouvi a voz dele perguntando; "Quem está aí"? Cheguei bem perto e respondi; "Eu o Pedro". Ele me respondeu com um oi, olhando em meus olhos e estendendo a mão para cumprimenta-lo, segurei-a por alguns segundos até que ele a retira-se, meu coração parecia querer pular pela boca, minha pressão começou a cair, minha vista começou a apagar e rapidamente procurei a poltrona para sentar.

Enquanto me recuperava encostado, ouvia o que o pai dele contando o que tinha acontecido, ele completou alguns detalhes que não me lembro, estava em choque, depois de algum tempo, entrou alguém, entendi então que, ele estava bem acompanhado.

Um filme passava sobre minha cabeça, lembranças, detalhes, enquanto eu segurava com muita força para que, minhas lágrimas não sai-sem.

Minha amiga vendo meu estado, me chamou para ir embora, sua voz fez-me recobrar o sentido, levantei, me despedi, indo em direção a porta, ouvi; "Obrigado por ter vindo", quase sem forças respondi; "De nada". Fui saindo enquanto a minha companhia fechava a porta, depois desse momento, não me aguentei, chorei descontroladamente.

Fui alertado por um amigo que, não devia comparecer novamente.

Decidi hoje (06/04/2011), ficar distante, sem ve-lo mais. Com o passar dos dias, vou novamente acostumando a adormecer esse sentimento, chamado amor...

(Pedro Giachetta)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...